sábado, 10 de dezembro de 2011

Dr. Bezerra de Menezes...

                                             Mundo de regeneração

         
“Estamos agora em um novo período, estes dias assinalam uma data muito especial, a data da mudança do mundo de provas e expiações para mundo de regeneração. A grande noite que se abatia sobre a terra lentamente cede lugar ao amanhecer de bênçãos, retroceder não mais é possível.
Firmastes, filhas e filhos da alma, um compromisso com Jesus antes de mergulhares na indumentária carnal de servi-lo com abnegação e devotamento, prometestes que lhe serias fiel, mesmo que vos fosse exigido o sacrifício.  
Alargando-se os horizontes deste amanhecer que viaja para a plenitude do dia, exultemos juntos, os espíritos desencarnados e vós outros que transitais pelo mundo de sombras; mas além do júbilo que a todos nos domina, tenhamos em mente as graves responsabilidades que nos exornam a existência do corpo ou fora dele. Deveremos reviver os dias inolvidáveis da época do martirológio, seremos convidados não somente ao aplauso, ao entusiasmo, ao júbilo, mas também ao testemunho, o testemunho silencioso nas paisagens internas da alma, o testemunho por amor àqueles que não nos amam, o testemunho de abnegação no sentido de ajudar aqueles ainda se comprazem em gerar dificuldades tentando inutilmente obstaculizar a marcha do progresso.
Iniciada a grande transição, chegaremos ao clímax e na razão direta em que o planeta experimenta as suas mudanças físicas, geológicas, as mudanças morais serão inadiáveis. Que sejamos nós aqueles Espíritos Espíritas que demonstremos a grandeza do amor de Jesus em nossas vidas; que outros reclamem, que outros se queixem, que outros deblaterem, que nós outros guardemos, nos refolhos da alma, o compromisso de amar e amar sempre, trazendo Jesus de volta com toda a pujança daqueles dias que vão longe e que estão muito perto.
Jesus, filhas e filhos queridos, espera por nós, que seja o nosso escudo o Amor, as nossas ferramentas o Amor, e a nossa vida um Hino de Amor, são os votos que formulamos os Espíritos Espíritas aqui presentes e que me sugeriram representá-los diante de vós.
Com muito carinho o servidor humílimo e paternal de sempre,
Bezerra, muita paz filhas e filhos do coração.”

Mensagem recebida pelo médium Divaldo Franco, durante o encerramento do 3º Congresso            Espírita Brasileiro no dia 18 de abril de 2010.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Prece a São Benedito

Glorioso São Benedito, grande Confessor da fé,
com toda confiança venho implorar
a vossa valiosa proteção.

Vós, a quem Deus enriqueceu com os dons celestes,
impetrai-me as graças que ardentemente desejo,
para maior glória de Deus.

Confortai o meu coração nos desalentos!
Fortificai minha vontade para cumprir bem os meus deveres!
Sede o meu companheiro nas horas de solidão e desconforto!

Assisti-me e guiai-me na vida
e na hora da minha morte, para que eu possa bendizer a Deus nesse mundo
e gozá-lo na eternidade. Com Jesus Cristo, a quem tanto amastes.

Assim seja.
_______________________

Nota: São Benedito é, certamente, um dos santos mais populares do Brasil, cuja devoção nos foi trazida pelos portugueses. Nasceu por volta do ano 1526, em São Filadelfo, nas proximidades de Messina, na Sicília (Itália). Nascido de pais escravos - levados da Abissínia (atual Etiópia) para a Itália - ele sofreu preconceito desde pequeno. Por sua pele negra foi ridicularizado, chamado de "o mouro". Trabalhou como pastor de rebanhos. Era irmão Franciscano. Em 1578 foi nomeado guardião ou superior do convento, cargo que aceitou com muita resistência por ser analfabeto. Foi admirado por todos, a todos dedicando profundo respeiro, amor desinteressado, condescendência pelas faltas e fraquezas alheias, zeloso e carinhoso com os doentes e necessitados, terno e sábio. Possuía o dom de penetrar as mentes e os corações. A tradição popular enriqueceu sua vida com numerosos milagres. Terminou os seus dias como cozinheiro. Morreu no dia 4 de abril de 1589.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Harmonia espiritual: Vórtices de energia ou chacras

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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Ponto Cosme e Damião

A LINHA DAS CRIANÇAS



As Entidades que atuam sob as vestes de um espírito infantil, são muito amigas, conselheiras e curadoras. Por isso foram associadas à Cosme e Damião. 
Os Santos Cosme e Damião exerciam a medicina na Síria, Egéia e Ásia Menor. Eles nada cobravam dos pacientes.
Na Umbanda há o costume, principalmente no Rio de Janeiro, de dar às crianças doces e brinquedos. Já na Bahia, as pessoas comemoram oferendo caruru, vatapá, doces e pipoca para a vizinhança.
No decorrer de uma consulta com as Crianças, elas vão trabalhando sobre o consulente, modificando e equilibrando sua vibração, regenerando os pontos de entrada de energia do corpo humano.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Quanto mais...



Abençoai sempre as vossas dificuldades e não as lastimeis, 
considerando que Deus nos concede sempre o melhor e o 
melhor tendes obtido constantemente com a possibilidade 
de serdes mais úteis.

Quanto mais auxiliardes aos outros, mais amplo auxílio 
recebereis da Vida Mais Alta.

Quanto mais tolerardes os contratempos do mundo, 
mais amparados sereis nas emergências da vida, 
em que permaneceis buscando paz e progresso, 
elevação e luz.

Quanto mais liberdade concederdes aos vossos entes amados, 
permitindo que eles vivam a existência que escolheram, mais 
livres estareis para obedecer a Jesus, construindo a vossa 
própria felicidade.

Quanto mais compreenderdes os que vos partilham os caminhos humanos, 
mais respeitados vos encontrareis de vez que, quanto mais doardes do que 
sois em benefício alheio, mais ampla cobertura de amparo do Senhor 
assegurará a tranqüilidade em vossos passos.

Continuemos buscando Jesus em todos os irmãos da Terra, 
mas especialmente naqueles que sofrem problemas e 
dificuldades maiores que os nossos obstáculos, 
socorrendo e servindo e sempre mais felizes nos 
encontraremos sob as bênçãos dele, nosso Mestre e Senhor.


Bezerra de Menezes
Caridade
 

sábado, 3 de setembro de 2011

雫 喜多郎 Kitaro Shizuku Sacred Journey Of Ku-Kai Vol.1

os desígnios do amor...

O que é amor?

Suncê já amou alguma vez?

Como começa o amor?

Estas três perguntas já se passaram na cabeça de muitos zifios com outras roupagens ou outras palavras.

O que é Deus?

Deus suncê não consegue enxergar, não consegue tocar, suncê acredita Nele?

Acontece que suncê pode sentir Deus, pois Ele pode te ver, te tocar e sempre vai te amar por que Deus é o amor mais puro que existe em todo o universo, é a força suprema de todo o mundo, é aquele que está sempre presente até quando suncê não acredita Nele, pois Deus é sabedoria....

Mas suncê deve de estar se perguntando por que não se falou de amor até agora e nem quais são os seus desígnios só que suncê está se esquecendo de uma coisa: se tudo aquilo que existe hoje nós podemos tocar, sentir e ver é por que Deus, de tão supremo que é, deu uma parte da sua essência para criar tudo o que existe, muito mais ofertou Jesus com todos os seus ensinamentos e exemplos para todos aqueles que precisavam se “redimir” dos seus pecados.

Suncê já entendeu o que é amor?

Então, se não entendeu, este preto-velho pode explicar: amor tem quatro letras e Deus tem quatro letras, então Deus é igual amor e amor é igual a Deus.

Agora suncê entendeu?

Se entendeu pode começar a praticar, se não entendeu eleve o seu pensamento a Deus para que possa sentir o que é o amor puro.

Que Deus abençoe todos aqueles que precisam e ainda não conseguiram sentir a magnificência do Seu amor, pois Zambi-Nosso-Pai em toda Sua bondade, sabedoria e amor nunca se esqueceu de nenhum dos seus filhos.

Desde o inicio de todos os tempos Zambi sempre se fez presente em todas as coisas criadas neste mundo de terra: do menor cisco de areia a árvore mais frondosa, do menor animal ao maior, da menor pedra até a maior montanha.

O amor está presente em todos os lugares a demonstrar a beleza da vida em toda sua plenitude.

Suncê já parou pra observar o nascimento de uma borboleta? As várias fases que a lagarta passa dentro do casulo até a abertura deste com a força da frágil asa da borboleta recém-nascida? A natureza é sábia, não é?

E se antes da metamorfose da lagarta em borboleta nós furássemos o casulo para tentar ajudá-la a sair de dentro dele o que aconteceria? Ela sairia com mais facilidade não é? Essa facilidade seria benéfica para a borboleta? Não zifio, esta facilidade não é benéfica para a borboleta!!! Pois a borboleta quando nasce precisa de asas fortes para voar e quando impomos a ela a facilidade do corte no seu casulo pensando que estamos ajudando, na verdade estamos atrapalhando, pois para ter asas fortes a borboleta precisa fazer força para sair de dentro do seu casulo, se não houver o esforço por parte da borboleta as asas dela serão fracas e não agüentarão o peso do próprio corpo impedindo-a de voar e fazendo com que morra de fome, pois ela precisa das asas fortes para poder voar até os lugares mais altos afim de encontrar o seu alimento.

Suncê já parou pra pensar que é igual a uma lagarta em metamorfose para virar borboleta?

A vida de suncês tem várias fases desde o nascimento ao desencarne e é necessário que em cada fase suncês vão quebrando os casulos das dificuldades e problemas que aparecerem na vida de suncês com resignação, sabedoria e humildade por que são estas dificuldades que fortalecerão as asas do espírito de suncês a voar para a próxima fase. E é assim, de fase em fase, que o espírito de suncês vai adquirindo força moral e sabedoria necessárias para fortalecer o par de asas que leva o espírito a angelitude: a asa do amor e a asa da razão.

Zifio, mas talvez até agora suncê deve de estar se perguntando: e o amor?

Suncê ainda não entendeu o que é o amor? Amor é vida, amor é plenitude.

O amor e seus desígnios, zifio, é tudo aquilo que suncê sentado na frente de um preto-velho pode sentir.

Qual é o amor maior? Não é o amor do pai pelo seu filho? Quem é o seu pai zifio?

Se suncê num sabe este preto-velho pede licença para dizer que é Zambi, O pai supremo que tem amor incondicional por todos os seus filhos.

Talvez, ainda assim, suncê até agora deve estar se perguntando: mas quais são os desígnios do amor?

Se suncê ainda não entendeu, então nêgo-véio também pede licença pra responder: é sua vida e tudo aquilo que está presente nela zifio.

Então zifio, agora que suncê sabe o que são os desígnios do amor é só fazer um bom proveito da oportunidade sagrada que é a sua existência.


Mensagem de um espírito amigo.

Fonte http://pedrorangelsa.blogspot.com/

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O HOMEM BOM...




Conta-se que Jesus, apos narrar a Parábola do Bom Samaritano, foi novamente interpelado pelo doutor da lei que, alegando não lhe haver compreendido integralmente a lição, perguntou, sutil:

- Mestre, que farei para ser considerado homem bom?

Evidenciando paciência admirável, o Senhor respondeu:

Imagina-te vitimado por mudez que te iniba a manifestação do verbo escorreito e pensa quão grato te mostrarias ao companheiro que falasse por ti a palavra encarcerada na boca.

Imagina-te de olhos mortos pela enfermidade irremediável e lembra a alegria da caminhada, ante as mãos que te estendessem ao passo incerto, garantindo-te a segurança.

Imagina-te caído e desfalecente, na via pública, e preliba o teu consolo nos braços que te oferecessem amparo, sem qualquer desrespeito para com os teus sofrimentos.

Imagina-te tocado por moléstia contagiosa e reflete no contentamento que te iluminaria o coração, perante a visita do amigo que te fosse levar alguns minutos de solidariedade.

Imagina-te no cárcere, padecendo a incompreensão do mundo, e recorda como te edificaria o gesto de coragem do irmão que te buscasse testemunhar entendimento.

Imagina-te sem pão no lar, arrostando amargura e escassez, e raciocina sobre a felicidade que te apareceria de súbito no amparo daqueles que te levassem leve migalha de auxílio, sem perguntar por teu modo de crer e sem te exigir exames de consciência.

Imagina-te em erro, sob o sarcasmo de muitos, e mentaliza o bálsamo com que te acalmarias, diante da indulgência dos que te desculpassem a falta, alentando-te o recomeço.

Imagina-te fatigado e intemperante e observa quão reconhecido ficarias para com todos os que te ofertassem a oração do silêncio e a frase de simpatia.

Em seguida ao intervalo espontâneo, indagou-lhe o Divino Amigo:

- Em teu parecer, quais teriam sido os homens bons nessas circunstâncias?

- Os que usassem de compreensão e misericórdia para comigo - explicou o interlocutor.

- Então - repetiu Jesus com bondade-, segue adiante e faze também o mesmo.

Amor e Vida em Família.
 Emmanuel.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

"Censura é clima de fel. Azedume é principio de maldição. Onde estiveres, pacifica. Seja qual for a ofensa, pacifica. E perceberas, por fim, que a paz do mundo é Dom de Deus, começando de ti."
Emmanuel

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

DUPLA RENOVAÇÃO



“Época de transição”: esta é a legenda que repetis frequentemente para definir a atualidade terrestre, em que surpreendeis, a cada passo, larga fieira de ocorrências inusitadas.
Conflitos.
Desencarnações em massa.
Acidentes enlutando almas e lares.
Desvinculações violentas.
Dramas no instituto doméstico.
Processos obsessivos, culminando com perturbações e lágrimas.
Moléstias de etiologia obscura.
Incompreensões.
Forçoso observar, no entanto, que o plano físico e o plano espiritual que se lhe segue reagem constantemente um sobre o outro. Criaturas desencarnadas atuam no ambiente dos companheiros encarnados e vice-versa. E se vos reportais ao término do segundo milênio de civilização cristã em que vos achais, com a expectativa e o entusiasmo de quem se vê à frente de uma era nova, as mesmas circunstâncias se verificam na espiritualidade, entre aqueles que aspiram a obter o retorno à Terra, expressando propósitos de autoburilamento em nível mais alto de evolução.
É por isso que legiões enormes de irmãos, domiciliados no mais além, vêm solicitando, desde algum tempo, reencarnações difíceis; testemunhos acerbos de aperfeiçoamento íntimo; tempo curto no veículo físico, de modo a complementarem tarefas inacabadas em diversos setores da experiência humana; presença ligeira, junto de seres queridos, a fim de chamá-los à consideração da vida superior; ou empreitadas de serviço moral para a liquidação de empreendimentos redentores, largados por eles nos caminhos do tempo.
Para isso, tentam aproveitar-se da última vigésima parte do segundo milênio, a que nos referimos, para encerrarem o balanço das experiências menos felizes que lhes dizem respeito nos séculos últimos.
Perante a vida maior, quase tudo aquilo que vedes, presentemente, em matéria de agitação ou desequilíbrio, nada mais significa que a movimentação mais intensa de vastas coletividades que retornam à esfera física, em regime de urgência, no intuito de conseguirem retoques e meios com que possam abordar os tempos novos em condições mais dignas de trabalho e progresso.
Mantenhamo-nos prudentes, abstenhamos-nos de agravar dificuldades, evitemos a formação de problemas, orando e construindo, seja nos obstáculos que nos atinjam, seja nas inquietações que assaltem aos outros. Mas sejam quais forem as circunstâncias, estejamos atentos à fé para servir e compreender, reconhecendo que todas as provas de hoje são recursos e instrumentos de que se vale a providência divina a fim de conduzir-nos à vida melhor de amanhã.

Emmanuel

Em que se torna a alma no instante da morte?...


“Torna-se Espírito; isto é, entra no mundo dos Espíritos, que havia deixado momentaneamente."

150. Depois da morte a alma conserva sua individualidade?

“Sim; jamais a perde. Que seria ela se não a conservasse?”
Como constata a alma a sua individualidade, se não tem mais o corpo material?
“Tem ainda um fluido que lhe é próprio, colhido na atmosfera de seu planeta e que representa a sua aparência de sua última encarnação: seu perispírito.”
Daqui de baixo nada leva a alma consigo?
“Nada alem da lembrança e do desejo de passar a um mundo melhor. Esta lembrança é cheia de doçura ou de amargura, conforme o emprego que haja feito da vida. Quanto mais pura, tanto melhor compreende a futilidade daquilo que deixou na Terra.”

151. Que pensar da opinião segundo a qual após a morte a alma entra no todo universal?

“E o conjunto dos Espíritos não formam um todo? Não é um mundo completo? Quando estás numa assembléia és parte integrante da mesma; entretanto, tens sempre a tua personalidade.”

ós a mo
152. Que prova podemos ter da individualidade da alma após a morte?
 
“Não tendes esta prova pelas comunicações que obtendes? Vereis, desde que não sejas cegos; e se não fordes surdos, escutareis, porque muitas vezes vos fala uma voz, revelando a existência de um ser que vos é exterior.”
Os que pensam que, com a morte entra a alma no todo universal, cometem um erro se por isso entendem que, como uma gota d´água no Oceano, a alma perde a sua individualidade; estão certos se entendem pelo todo universal o conjunto dos seres incorpóreos dos quais cada alma ou Espírito é um elemento.
Se as almas se confundissem na massa, teriam apenas as qualidades do conjunto e nada as distinguiria uma das outras: nem teriam inteligência nem qualidades próprias; ao passo que, em todas as comunicações, elas revelam a consciência do Eu e uma vontade distinta.
A infinita diversidade que apresentam, sob, todos os aspectos, é conseqüência mesma das individualidades. Se,após a morte, houvesse apenas aquilo que se chama o grande Todo, absorvente de todas as individualidades, o Todo seria uniforme e desde então idênticas todas as comunicações recebidas do mundo invisível.
Desde que aí encontramos seres bons e maus, sábios e ignorantes, felizes e desventurados; desde que os há de todos os caracteres: alegres e tristes, levianos e profundos, etc, é evidente quando estes seres provam a identidade por meio de sinais incontestáveis, de detalhes pessoais relativos à sua vida terrena, o que pode ser constatado.
Ela não pode ser posta em dúvida quando eles se manifestam visíveis nas aparições. A individualidade da alma foi-nos ensinada em teoria, como um artigo de fé.
O Espiritismo a torna patente e, de certo modo, material.

Trecho extraído do “Livro dos Espíritos”
Allan Kardec

terça-feira, 23 de agosto de 2011

convocação...




...Nós fomos chamados por Jesus para tornar o mundo melhor.
Não foi por acaso que na hora última a voz do Divino Pastor chegou até nós.
Não nos encontramos no mundo assinalados apenas pelos delitos e os erros pretéritos, somos os Servos do Senhor em processo de aperfeiçoamento para melhor servi-lo.
Nem a jactância dos presunçosos, nem a subestima dos que preferem a acomodação.
Servir, meus filhos, com a instrumentalidade de que disponhamos é o nosso dever.
Observamos que a seara cresce, mas os trabalhadores não se multiplicam geometricamente como seria de desejar, porque estamos aferrados aos hábitos doentios, que no momento da evolução antropológica, serviram-nos de base para a transformação do instinto em emoção edificante .
A maneira mais segura de preservar os valores do Evangelho de Jesus em nós é através da vinculação mental com o Nosso Condutor.
Saiamos da acomodação justificada de maneira incorreta para a ação. Abandonemos as reações perturbadoras e aprendamos as ações edificantes.
Sempre dizemos que necessitamos de Jesus, sem cuja Misericórdia estaríamos como náufragos perdidos na grande travessia da evolução, mas tenhamos em mente que Jesus necessita de nós, porque enquanto falamos a Ele pela oração Ele nos responde pela inspiração.
Ele age pelos nossos sentimentos através das nossas mãos. Sejam as mãos que ajudam, abençoadas em grau mais expressivo do que os lábios que murmuram preces contemplativas.
A nossa postura no mundo neste momento é de misericórdia.
Que nos importem os comentários deprimentes a nosso respeito, se valorizamos o mundo, respeitando os seus cânones e paradigmas? Não nos preocupemos com que o mundo pensa e fala de nós através de outros corações.
No belo ensinamento de Jesus na casa de Lázaro, enquanto Maria o ouve e Marta se afadiga temos uma lição extraordinária – não é necessário ficar numa contemplação de natureza egoística, mas é necessário aprender para poder servir.
A atitude de Marta é ansiosa, era a preocupação com o exterior. A atitude de Maria era iluminativa, a que parte dos tesouros sublimes da coragem e do amor, através da sabedoria, para poder melhor servir.
O serviço é o nosso campo de iluminação.
Nós outros, os companheiros da Vida Espiritual, acompanhamos as lágrimas que são vertidas pelos sentimentos de todos aqueles que nos suplicam ajuda e, interferimos com a nossa pequenez, junto ao Mestre Incomparável para que Ele leve ao Pai as nossas necessidades, mas bendigamos a dor sem qualquer laivo masoquista; agradeçamos a dor que nos desperta para a Verdade, e que nos dilui as ilusões; que faz naufragar as aventuras de consequências graves antes que aconteçam.
Estamos portanto convocados para a construção da Sociedade Nova, na qual o bem pairará soberano, como já ocorre, acima de todas e quaisquer vicissitudes.
Filhos da Alma, tende bom ânimo. Não recalcitreis contra o aguilhão nem vos permitais a deserção lamentável ou a parada perturbadora na escalada difícil da sublimação.
Jesus espera-nos, avancemos! Suplicando a Ele, o Amigo Incomparável de todos nós, envolvemos os afetuosos corações em dúlcidas vibrações de paz.
Na condição de servidor humílimo e paternal de sempre,
Bezerra
Muita paz

(Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, ao final da conferência pública, realizada no Grupo Espírita André Luiz, no Rio de Janeiro, na noite de 14 de julho de 2011.

sábado, 20 de agosto de 2011

ser médium...

· Ser médium não é complemento, é a vida prática em exercício regrado;

· Ser médium não é ser superior, é possuir mais impurezas para limpar;

· Ser médium não é ser caridoso, é ser cumpridor consciente de deveres da alma;

· Ser médium não é ter destaque entre os outros, é servir aos outros;

· Ser médium não é ter supervalorização do ego por onde se anda, e sim possuir
trabalhos de regeneração por onde se vai;

· Ser médium não quer dizer estar quites com a consciência cósmica e sim a ela
começar aos poucos dar mais valor e atenção;

· Ser médium não é ser professor ou médico, é continuar sendo paciente e aluno que cede a cama e a lousa para outros fins;

· Ser médium não quer dizer ter inteligência, e sim ser mais inteligente exercendo o bem ao próximo;

· Ser médium não quer dizer ser adivinho surpreendente, e sim mero cavalo com
algumas intuições superiores;

· Ser médium não quer dizer abandonar sua carne, e sim doutriná-la para que ela não fique exposta ao açougue displicente humano;

· Ser médium não quer dizer que se é bom, pois se não auxiliar verdadeiramente a
ninguém, continua sendo um ser humano egoísta e hipócrita;

· Ser médium não precisa de faculdade e de diploma humano, mas não é por isso que não tem seu extremo valor real, e também não quer dizer que por isso não se
necessite igualmente de anos de dedicação;

· Ser médium não quer dizer ser melhor, pois se hoje sois médium em exercício,
sabeis que foste pior que todos os que hoje chegam a tua porta clamando auxílio e
alivio;

· Ser médium é ser cristão, e ser cristão é ser humilde, ser humilde é não exacerbar suas posições, e sendo assim, ninguém é bom médium se não for humilde para admitir que é bem humano e nada Divino perante os outros;

· Ser médium é ter a segurança de que hoje os esforços que são feitos por si mesmos em suas vidas, são bem poucos perante aqueles esforços que terão sempre que abnegar e exercer pelo seu próximo na caridade.

(Caboclo Chama Dourada - pela médium Sarah Foganhol)

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O QUE É A REENCARNAÇÃO

se...

Se eu pudesse deixar algum presente a você,
deixaria aceso o sentimento de amor à vida dos seus semelhantes .
A consciência de aprender tudo o que nos foi ensinado pelo amor profundo.
Lembraria os erros que foram cometidos, como sinais
para que não mais se repetissem.
...A capacidade de escolher novos rumos.
Deixaria para você, se pudesse, o respeito aquilo que é indispensável:
alem do pão, o trabalho e a ação benfeitora.
Deixaria a convicção de que não vale a pena ferir ninguém , este é o prazer mais ilusório que existe e abre um buraco no seu peito .
E, quando tudo mais faltasse, para você eu deixaria, se pudesse, um segredo. O de buscar no interior de si mesmo a resposta para encontrar a saída.

Mahatma Gandhi

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

...A vida!!...



A vida é sempre coerente... Veja porque:
Não há vida sem responsabilidade.
Todo ser tem direitos e obrigações.

Não há ação sem testemunha.
Somos participantes da Vida Universal.

Não há bem ou mal gerado espontaneamente.
Todo ato surge após o autor.

Não há erro com razão.
Só a verdade é lógica.

Não há sentimentos incontroláveis.
O espírito é o criador da própria emoção.

Não há dificuldade intransponível.
Cada aluno recebe lições conforme o entendimento que evidencie.

Não há perfeita alegria que viceje no insulamento.
A felicidade é bênção de luz que apenas medra no terreno da solidariedade.

E, finalmente...

NÃO HÁ PONTO FINAL PARA O AMOR.
O AMOR É VIDA E A VIDA É ETERNIDADE.

"André Luiz"

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Máximas de Chico Xavier



 Irmãos e irmãs me escrevem, perguntando se eu me recordo de algumas máximas pronunciadas por Chico Xavier, no tempo em nos encontrávamos encarnados e vivendo na mesma cidade de Uberaba. Lembro-me, sim, de alguns conceitos do grande medianeiro, que, inclusive, cheguei a colecionar nas páginas de um caderno que, infelizmente, com a minha desencarnação, se extraviou com, praticamente, metade da biblioteca que eu sempre mantive em minha casa. No entanto, a fim de atender às carinhosas solicitações que me foram endereçadas, abaixo transcrevo o que a memória conseguiu registrar de maneira indelével. - A Verdade é inegociável. - Eu não trabalho para os espíritas e nem para os espíritos: eu trabalho para Jesus Cristo! - Muitos espíritas acham que Jesus só cuida deles... Ele cuida da Humanidade inteira! - O espírita pensa muito pequeno. - A mediunidade não evolui como uma pedra que se rola montanha abaixo, mas sim como uma pedra que se rola montanha acima. - Motivos para chorar eu tenho de sobra como qualquer pessoa, mas eu não posso ficar sentado, esperando que alguém se compadeça e venha me trazer um lenço... Não é isto o que a Doutrina nos ensina. - O espírita que não se preocupa com a sua renovação íntima ainda não compreendeu a essência do Espiritismo. - Quando alguém me anuncia como sendo o famoso Chico Xavier, eu tenho vontade de sumir. - Se os espíritas não a estragarem, o Espiritismo é uma doutrina muito promissora... Mas, sinceramente, eu tenho medo. Olhem o que ocorreu com o Cristianismo! - Se tirarem Jesus do Espiritismo, eu não fico nele nem um minuto a mais, e quem ficar que faça bom proveito. - Emmanuel, um dia, me disse que eu me preparasse para receber mensagem de um dos Apóstolos... Ele me avisou que, dentre outras coisas, eu precisaria ficar sem comer carne e me isolar por vários dias. Então, eu agradeci e respondi que ficava muito satisfeito com as mensagens que ele pudesse escrever por meu intermédio. - Eu não entendo Espiritismo sem trabalho constante na caridade. - No médium vaidoso, a vaidade é como se fosse uma chaga inoculada numa estrela – que é a mediunidade! - No médium vaidoso, a mediunidade é um problemão, porque ele não sabe o que está arranjando para o futuro. Melhor que deixasse a mediunidade e ficasse só com a vaidade... - Certa vez, um repórter me perguntou o que eu ganhava com a mediunidade. Respondi a ele: uma surra por dia!... - Já me roubaram um livro inteiro dentro da minha casa... Quando me preparava para entregá-lo a Editora, o espírito de Emmanuel falou comigo: - Chico, este livro não pode ser publicado, porque foi copiado... Daí a uns dois meses, apareceu um livro com todos os temas que Emmanuel havia escrito por meu intermédio. - A pessoa não precisa fazer nada contra quem esteja fazendo mal a ela... A sentença já está lavrada e o choque de retorno haverá de ser muito duro!... - Todos aqueles que me perseguiram, e já desencarnaram, se viram tão enrolados depois da morte que não apareceram mais. - Um amigo me fez a seguinte pergunta: - Chico, você ora pelos seus adversários? – Oro, sim – respondi a ele –, para ver se eles me batem menos, porque sem apanhar de tudo eu sei que não posso ficar. - Achei engraçado uma senhora que veio nos visitar e me disse: - Chico, me deixa tocar você para ver se você é de verdade... Eu penso que ela imaginava que eu não fosse feito de carne e osso!... - Os intelectuais espíritas me cansam! - Eu gosto de conversar sobre Doutrina, mas tem gente que quer todas as respostas prontas e acham que, na condição de médium, eu tenho a obrigação de lhes dar todas elas. - Quando eu me queixei ao Dr. Bezerra de Menezes de minhas doenças, que sempre foram muitas, ele me disse: - O médium carregado de doenças é um médium multivacinado contra a obsessão!... INÁCIO FERREIRA - espírito CARLOS BACCELLI - Médium

terça-feira, 2 de agosto de 2011

...por bondade...




Mestre, insufla a bondade em nossos corações...
Habitua-nos ao Bem, para que o mal não nos controle os impulsos.

Que em nossa palavra não haja maledicência...

Nem em nossas atitudes, intenção distorcida.

Que sejamos, em relação aos outros, transparentes em nossos sentimentos.

Faze-nos naturalmente bons!

Que ninguém nos procure em vão ou se frustre na expectativa de encontrar-Te em nossa presença.

Torna-nos, Senhor, instrumentos da Tua bondade.

Quão triste é ser uma árvore desprovida de frutos ou uma fonte que se nega ao sedento!...

Que, ao se referirem a nós, as pessoas nos abençoem quanto a Humanidade inteira Te bendiz.

Se já possuímos relativa claridade no cérebro, é grande a nossa carência de luz no coração!

Pelo Espírito: Irmão José
Do livro: Preces e Orações
Psicografia: Carlos A. Baccelli

...as diferenças entre religião e espiritualidade...



A religião alimenta a mente; a espiritualidade, a alma!!

A religião não é apenas uma, são centenas.
A espiritualidade é apenas uma.
A religião é para os que dormem.
A espiritualidade é para os que estão despertos.
A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados.
A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior.
A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.
A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.
A religião ameaça e amedronta.
A espiritualidade lhe dá Paz Interior.
A religião fala de pecado e de culpa.
A espiritualidade lhe diz: "aprenda com o erro".
A religião reprime tudo, te faz falso.
A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!
A religião não é Deus.
A espiritualidade é Tudo e, portanto é Deus.
A religião inventa.
A espiritualidade descobre.
A religião não indaga nem questiona.
A espiritualidade questiona tudo.
A religião é humana, é uma organização com regras.
A espiritualidade é Divina, sem regras.
A religião é causa de divisões.
A espiritualidade é causa de União.
A religião lhe busca para que acredite.
A espiritualidade você tem que buscá-la.
A religião segue os preceitos de um livro sagrado.
A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.
A religião se alimenta do medo.
A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.
A religião faz viver no pensamento.
A espiritualidade faz Viver na Consciência.
A religião se ocupa com fazer.
A espiritualidade se ocupa com Ser.
A religião alimenta o ego.
A espiritualidade nos faz Transcender.
A religião nos faz renunciar ao mundo.
A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.
A religião é adoração.
A espiritualidade é Meditação.
A religião sonha com a glória e com o paraíso.
A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.
A religião vive no passado e no futuro.
A espiritualidade vive no presente.
A religião enclausura nossa memória.
A espiritualidade liberta nossa Consciência.
A religião crê na vida eterna.
A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.
A religião promete para depois da morte.
A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida.

(AUTOR DESCONHECIDO)

...palpite errado...


Jovino era médium vidente. Percebia,freqüentemente, junto de si, simpático Espírito que se dizia seu protetor. Habituara-se a consultá-lo, em princípio a respeito de questões doutrinárias; depois, problemas pessoais; finalmente, a pretexto de qualquer assunto.

Quando adquiriu um automóvel, motorista inexperiente, incorporou a ajuda do acompanhante espiritual a partir da sua indecisão, num cruzamento movimentado, quando este lhe falou, resoluto:

- Vai que dá!

E Jovino foi... Daí em diante, encontrou no mentor um eficiente "co-piloto". Em qualquer dificuldade no trânsito, aguardava o "sinal verde":

- Vai que dá!

Certa feita, transitava por estrada acidentada quando, no alto de uma encosta, avistou enorme caminhão que iniciava a descida do outro lado, em alta velocidade. Lá embaixo havia ponte estreita, com passagem para um veículo apenas. Jovino vacilou. Daria tempo para cruzá-la antes da chegada do caminhão? O mentor veio em seu socorro:

- Vai que dá!

Confiante, o médium pisou no acelerador e desceu a encosta imprimindo velocidade ao veículo. O velocímetro atingiu rapidamente a marca dos 100 quilômetros horários, impulso aumentando sempre... No entanto, ao entrar na ponte, viu que o caminhão entrara, também, do outro lado! O choque, de conseqüências catastróficas, era inevitável! Jovino arregalou os olhos, apavorado, enquanto o mentor, ao seu lado, dizia-lhe, num murmúrio desolado:

- Xii! Acho que não vai dar, não!


Há "mentores espirituais" cuja sabedoria não vai além da ignorância dos consulentes. Estaremos à mercê de seus palpites sempre que vulgarizarmos o intercâmbio com o Além, transformando-o em consultório de indagações pueris, relacionadas com assuntos sobre os quais nos compete decidir.

(Do livro "Atravessando a rua", Richard Simonetti)

sábado, 30 de julho de 2011

Os espíritos não resolvem seus problemas Imprimir E-mail


Muita gente procura o centro espírita em busca de uma conversa direta com os guias espirituais. Talvez acreditem que, se tiverem oportunidade de conversar, chorar suas mágoas e defender suas idéias de autopiedade, os espíritos se mobilizarão para auxiliá-los e destrinchar suas dificuldades com toda a urgência e facilidade. Meu Deus, como muitos amigos(as) estão equivocados! Espírito nenhum resolve problemas de ninguém. Esse definitivamente não é o objetivo nem o papel dos espíritos, meu filho(a). Se porventura você está em busca de uma solução simples e repentina para seus dramas e desafios, saiba que os espíritos desconhecem quimera capaz de cumprir esse intento.

No espiritismo, não se traz o amor de volta; ensina-se a amar mais e valorizar a vida, os sentimentos e as emoções, sem pretender controlar os sentimentos alheios ou transformar o outro em fantoche de nossas emoções desajustadas.

Os espíritos não estão aí para “desmanchar trabalhos” ou feitiçarias; é dever de cada um renovar os próprios pensamentos, procurar auxílio terapêutico para educar as emoções e aprender a viver com maior qualidade.

Até o momento, não encontramos uma varinha mágica ou uma lâmpada maravilhosa com um gênio que possa satisfazer anseios e desejos, resolvendo as questões de meus filhos(as). O máximo que podemos fazer é apontar certos caminhos e incentivar meus filhos(as) a caminhar e desenvolver, seguindo a rota do amor.

Não adianta falar com as entidades e os guias ou procurar o auxílio dos orixás, como muitos acreditam, pois tanto a solução como a gênese de todos os problemas está dentro de você, meu filho. Ao menos no espiritismo, a função dos espíritos é maior do que satisfazer caprichos e necessidades imediatas daqueles que concentram sua visão nas coisas do mundo. Não podemos perder nosso tempo com lamentações intermináveis nem com pranto que não produza renovação. Nosso campo de trabalho é a intimidade do ser humano, e a cientização de sua capacidade de trabalhar e investir no lado bom de todas as coisas. Nada mais.

Tem gente por aí se deixando levar pelas aparências de espiritualidade. A grande multidão ainda não despertou para as verdades espirituais e acha-se com os sentidos embriagados e as crenças arraigadas em formas mesquinhas e irreais de viver a vida espiritual. Persegue soluções que lhe sejam favoráveis, e, em geral, tais soluções dizem respeito a questões emocionais ou materiais que meus filhos(as) não se sentiram capazes de superar. Ah! Como se enganam quanto à realidade do espírito.

O aprendizado da vida é longo, amplo e exige um esforço mental de tais proporções que não torna fácil romper com os velhos hábitos de barganhas espirituais aprendidos com as religiões do passado.

Fazem-se promessas, cumprem-se rituais na esperança de que os espíritos ou Deus concedam-lhes um favor qualquer em troca de seus esforços externos, que presumem sobrepor-se aos valores internos. Pensamentos assim resultam de uma educação religiosa deficiente e advêm de hábitos seculares que perduram nos dias atuais e carecem de uma análise mais profunda. Os indivíduos que agem com base nessas premissas evitam reconhecer sua responsabilidade nos acontecimentos que os atingem e pensam enganar a Deus com seu jeito leviano e irresponsável de tratar as questões espirituais. Fatalmente se decepcionam ao constatar que aquilo que queriam não se realizou e que as focas sublimes da vida não se dobraram aos seus caprichos pessoais.

Os problemas apresentados pela vida têm endereço certo, e não há como transferi-los para os espíritos resolverem. Se determinada luta ou dificuldade chega até você, compete a você vencê-la. Na sede de se livrar do processo educativo ministrado pela vida, meus filhos(as) esperam que , os espíritos, possam  isentá-los de seus desafios. Isso é irreal. Não detem o poder de transferir de endereço a receita de reeducação que vem para cada um. Nenhum espírito minimamente esclarecido poderá prometer esse tipo de coisa sem comprometer o aprendizado individual. Foram chamados pelo Pai para auxiliar meus filhos(as) apontando o caminho ou a direção mais provável para alcançarem êxito na construção de sua felicidade.

Vejam como exemplo a atuação do próprio Nosso Senhor Jesus Cristo. Mesmo matando a sede e a fome de multidões, ele não arranjou emprego para ninguém. Curou e restabeleceu a saúde de muitos que nele acreditaram, mas não libertou ninguém das conseqüências de seus atos e escolhas. Sabendo das dificuldades sociais da época, não tentou resolver questões que somente poderiam ser transpostas com o tempo e o amadurecimento daquele povo. Em momento algum o vimos a prescrever fórmulas para dar fim a desavenças de ordem familiar, socioeconômica nem tampouco emocional, recomendando meios de trazer o marido de volta ou fazer a pessoa amada retornar aos braços de quem deseja. Uma vez que ele é o Senhor de todos os espíritos e não promoveu coisas nesse nível, como podemos nós, seus seguidores, sequer cogitar realizá-las?

O que podemos deduzir das atitudes de Nosso Senhor, meus filhos(as), é que, se ele não se dispôs a realizar tais demandas, que na época certamente existiam, é porque a natureza de seu trabalho era outra. Mesmo debelando os males, prestando o socorro que podia, ele não eximiu a população de enfrentar seus desafios. Quem recebeu o pão voltou a ter fome e inevitavelmente teve de trabalhar para suprir as próprias necessidades; quem foi curado teve de aprender a valorizar a própria vida, pois outras enfermidades viriam mais tarde; quem Jesus ressuscitou dos mortos desencarnou mais adiante. Em suma, o processo de reeducação a que conduzem os embates da vida é tarefa de cada um. Cristo Nosso Senhor apenas indicou a direção, mas cabe a cada seguidor palmilhar o caminho com suas próprias pernas, avançando com passos seguros e resolutos em seu aprendizado.

Através desse raciocínio, meu filho(a), você poderá compreender a razão pela qual não há proveito em recorrer aos espíritos para livrá-lo do sofrimento ou isentá-lo de dificuldades. Esse é o caminho do crescimento na Terra, e não há como fugir às próprias responsabilidades ou transferir o destino das tribulações. A dívida acorda sempre com o devedor, não há como se furtar a essa realidade.

Capítulo do livro Pai João, da Casa dos Espíritos Editora. (livro Alforria reeditado)
 

quinta-feira, 28 de julho de 2011

...a caridade maior...





Caridade é servir sem descanso, ainda mesmo quando a enfermidade sem importância te convoque ao repouso;
* é cooperar espontaneamente nas boas obras, sem aguardar convite dos outros;
* é não incomodar quem trabalha;
* é aperfeiçoar-se alguém naquilo que faz para ser mais útil;
* é suportar sem revolta a bílis do companheiro;
* é auxiliar os parentes sem reprovação;
* é rejubilar-se com a prosperidade do próximo;
* é resumir a conversação de duas horas em três ou quatro frases;
* é não afligir quem nos acompanha;
* é ensurdecer-se para a difamação;
* é guardar bom humor, cancelando a queixa de qualquer procedência;
* é respeitar cada pessoa e cada coisa na posição que lhes é própria.

Não percas um minuto em descabidas inquirições. Conduzes os problemas que te atormentam o Espírito e o teu próprio trabalho liquidá-los-á. A experiência aclara o caminho de quantos lhe adquirem os tesouros de luz. Recolhe as crianças desvalidas, ampara os doentes, consola os infelizes e socorre os necessitados. Não olvideis, pois, que a execução dos teus deveres para com o próximo será sempre a tua caridade maior.

Irmão X

segunda-feira, 25 de julho de 2011

O HOMEM MAIS POBRE



UM DIA UM MONGE SAIU PELA CIDADE, EM SILÊNCIO, CARREGANDO CONSIGO UMA SACOLA COM MOEDAS DE OURO...

MUITAS PESSOAS, NA CIDADE, DISCUTIAM O QUE PRETENDIA O MONGE E ELE DIZIA QUE ENTREGARIA AQUELAS MOEDAS AO "HOMEM MAIS POBRE" QUE
ENCONTRASSE...

CURIOSAS, MUITAS PESSOAS PASSARAM A SEGUIR O MONGE EM SUA CAMINHADA...

DE SÚBITO, O MONGE E OS QUE O SEGUIAM FORAM IMPEDIDOS DE CAMINHAR, PORQUE A CARAVANA DO REI PASSAVA, COM TODA A POMPA...!

PASSAVAM SOLDADOS RICAMENTE FARDADOS, CAMELOS, CAVALOS, ELEFANTES ORNAMENTADOS, MUITOS ESCRAVOS ETC ETC E O MONGE CONSEGUIU ROMPER A SEGURANÇA E CHEGAR AO REI, ENTREGANDO-LHE O SACO COM AS MOEDAS DE OURO...

O REI, AGRADECEU E PERGUNTOU QUEM ERA... O MONGE RESPONDEU QUE ELE APENAS TINHA POR MISSÃO ENTREGAR AQUELAS MOEDAS AO "HOMEM MAIS POBRE" QUE ENCONTRASSE...

O REI NÃO ENTENDEU E O POVO MUITO MENOS...

ENTÃO O MONGE FALOU QUE ELE, O REI, ERA O MAIS POBRE EM ESPÍRITO DENTRE TODOS OS PRESENTES, PORQUE ERA ESCRAVO DE TODAS AS COISAS MATERIAIS QUE O CERCAVAM E SÓ SE ACHAVA "ALGUÉM" ENQUANTO PUDESSE CONQUISTAR MAIS POSSES...



(adaptação de narrativa indiana)

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Tudo é do Pai - Padre Marcelo Rossi

...prece dos aflitos e agonizantes...



Senhor Deus, Pai dos que choram,
Dos tristes, dos oprimidos.
Fortaleza dos vencidos,
...
Consolo de toda a dor,
Embora a miséria amarga,
Dos prantos de nosso erro,
Deste mundo de desterro,
Clamamos por vosso amor!
Nas aflições do caminho,
Na noite mais tormentosa,
Vossa fonte generosa
É o bem que não secará...
Sois, em tudo, a luz eterna
Da alegria e da bonança
Nossa porta de esperança
Que nunca se fechará.
Quando tudo nos despreza
No mundo da iniqüidade,
Quando vem a tempestade
Sobre as flores da ilusão!
O! Pai, sois a luz divina,
O cântico da certeza,
Vencendo toda aspereza,
Vencendo toda aflição.
No dia de nossa morte,
No abandono ou no tormento,
Trazei-nos o esquecimento
Da sombra, da dor, do mal!...
Que nos últimos instantes,
Sintamos a luz da vida
Renovada e redimida
Na paz ditosa e imortal.


EMMANUEL

quarta-feira, 6 de julho de 2011

...reencarnação...

Reencarnação significa a volta do Espírito à vida corpórea, mas num outro corpo, sem qualquer espécie de ligação com o antigo. Usa-se também o termo Palingenesia, proveniente de duas palavras gregas — Palin, de novo; genesis, nascimento.A reencarnação é um dos pontos fundamentais do Espiritismo, codificado por Allan Kardec, do Hinduísmo, da filosofia de Platão,do judaísmo ortodoxo e cabalístico, e em vertentes do Cristianismo como o Cristianismo esotérico, que também admite a reencarnação.

A reencarnação não é uma invenção do espiritismo ,porque como toda lei natural a qual estão submetidos os espíritos criados por Deus ela foi percebida pelo homem desde as suas mais antigas civilizações.O pesquisador da história do Egito,Picone- Chiodo encontrou um texto escrito cerca de 3000 anos antes de Cristo que dizia: “Antes de nascer a criança viveu e a morte não é o fim“.Entre os hindus o princípio da reencarnação era ensinado 1300 anos antes de Cristo pela filosofia védica.
No Bhagavad- Gita,livro sagrado do hinduísmo, cap12 verso 13 é declarado:
Assim como, a alma encarnada passa seguidamente, neste corpo, da infância à juventude e à velhice, similarmente, a alma passa para um outro corpo após a morte. Uma pessoa sóbria não se confunde com tal mudança”. Bhagavad-gita .

É um fato conhecido que Pitágoras lembrava-se de pelo menos três de suas existências anteriores e dos nomes que tinha em cada uma delas: ele declarava haver sido Hermotine, Euphorbe e um dos Argonautas(tripulantes da nau Argo).
O esquecimento das existências anteriores é uma das conseqüências da reencarnação. Todavia, esse esquecimento não é absoluto. Entre muitas pessoas, o passado se encontra sob a forma de impressões(,Déjà vu) senão de lembranças precisas. Essas impressões influenciam por vezes os nossos atos que não provêem nem da educação, nem do meio, nem da hereditariedade.São milhares os casos onde irmãos de uma mesma família recebem a mesma educação e no entanto se mostram muito diferentes um dos outros, fatos que podem ser observado desde a infância. Nesse número podemos classificar as simpatias e as antipatias súbitas,pessoas que nos agradam ou desagradam à primeira vista sem qualquer “razão aparente” fato facilmente explicado pela natureza das relações de vidas anteriores.
As intuições rápidas, e as idéias inatas, nada mais são do que conhecimentos adquiridos nas vidas anteriores. Basta nos interiorizarmos, estudarmo-nos com atenção, para reencontrarmos em nossos gostos, nossas tendências, nos traços de nosso caráter, numerosos vestígios desse passado. Infelizmente, poucos se entregam a esse exame de uma maneira metódica e atenta.
A adaptação dos sentidos espirituais ao organismo material, a partir do nascimento, se opera lenta e gradualmente. Ela não está completa senão aos sete anos; mais tarde ainda em certos indivíduos.Nessa época a criança desfruta de percepções e visões que impressionam,como um fato bem conhecido temos os amigos imaginários,que em muitas vezes são espíritos cujos pais, não possuindo a capacidade de ver, julgam ser fruto da imaginação infantil.Essa percepção geralmente se extingue com a idade adulta, quando a alma da criança entra em plena posse de seus órgãos terrestres.
Desde idades bem tenras, vê-se produzir em certos seres faculdades de tal modo superiores e sem nenhuma relação com as de seus familiares e que inutilmente pode ser relacionada a alguma causa imediata ou conhecida.
Temos o caso de Mozart, executando uma sonata ao piano com quatro anos e, aos oito, compondo uma ópera. Paganini e Teresa Milanollo, ambos crianças, tocavam violino de maneira impressionante. Liszt, Beethoven e Rubinstein foram aplaudidos aos dez anos, Rembrandt, antes de saber ler, desenhava como um grande mestre e Pascal, aos doze anos, descobriu a geometria plana.

O Dr. Brian Weiss ,médico diplomado pela Universidade de Yale, com especialização em Psiquiatria na Universidade de Columbia e diretor emérito do Departamento de Psiquiatria do Mount Sinai Hospital, foi responsável pela popularização da TVP(terapia de vidas passadas), embora ela já fosse utilizada por alguns psicanalistas na tentativa de curar pacientes com problemas psicológicos mais graves. Weiss trabalhava com psicanálise e usava o método da hipnose com seus pacientes. Durante uma sessão, Catherine, uma mulher perturbada e deprimida, pulou da infância para uma vida passada. A história foi relatada no livro “Muitas vidas, muitos mestres”, publicado no Brasil pela Editora Salamandra. O episódio aconteceu a quatro paredes, no consultório de Weiss, em Miami. O médico ainda resistia em acreditar na regressão de Catherine, até que ela relatou a morte do filho dele, com detalhes que só o psiquiatra e sua mulher conheciam. “Parece que esse tipo de informação veio para provar que a Catherine dizia a verdade. Até então eu era absolutamente cético”, conta Weiss. Depois de Catherine, passou a trabalhar com a terapia de vidas passadas, técnica que divulga por todo o mundo. O psiquiatra afirma ter tratado mais de 1,3 mil pacientes
com resultados surpreendentes.
A seguir alguns trechos de uma entrevista concedida a revista Isto é:
ISTOÉ – Como o sr. começou com a terapia de vidas passadas?
Brian Weiss – Eu não acreditava neste tipo de trabalho, mas a história de Catherine me fez mudar de idéia. Ela é a personagem principal do livro Muitas vidas, muitos mestres. Eu era catedrático de psiquiatria do Hospital Mount Sinai, em Miami, quando a conheci, em 1981, e ela se tornou minha paciente. Comecei a tratá-la por meio da hipnose para que ela se lembrasse de fases da infância. Ela primeiro resistiu, porque estava com medo de se entregar inteiramente e perder o controle da situação. Mas na hipnose isso não acontece. Enfim, ela aceitou o tratamento e passou a se lembrar de traumas e problemas acontecidos na infância. No entanto, os sintomas não desapareciam. Até que um dia eu pedi a ela que regredisse, que voltasse à época em que os sintomas começaram. Eu imaginava que ela fosse voltar para uma idade muito jovem. Em vez disso, Catherine entrou numa outra era.
ISTOÉ – Isso o convenceu da seriedade do método?
Weiss – Não foi só isso. Depois desse episódio eu ainda tive 1,3 mil pacientes com os quais desenvolvi esse trabalho.
ISTOÉ – O sr. trabalhava com hipnose antes da terapia de vidas passadas?
Weiss – Eu tinha aprendido a técnica da hipnose muitos anos antes, quando estava fazendo a formação médica. Verifiquei que essa técnica era muito útil pois permitia às pessoas voltarem bem cedo na vida. Mas, até surgir a Catherine, nenhum paciente havia entrado em outras eras.
ISTOÉ – Ela era especial?
Weiss – Sim. E não acho que foi uma coincidência o fato de ela ter regredido, havia um propósito específico.
ISTOÉ – O sr. passou a acreditar mais no que Catherine dizia quando ela relatou a morte de seu filho?
Weiss – Ela não sabia absolutamente nada a respeito. No consultório não havia nenhuma referência, como fotografias, por exemplo, dessa criança que morreu com poucos dias de vida. E ela relatou com detalhes como tudo aconteceu. Parece que esse tipo de informação veio para provar que a Catherine dizia a verdade. Até então eu era absolutamente cético.
ISTOÉ – Qual a diferença entre a terapia de vidas passadas e o espiritualismo?
Weiss – A terapia de vidas passadas, como o nome diz, é uma terapia, não uma religião. Na terapia, os especialistas se atêm a fatos e à observação. Há um cunho científico no processo. E isso se constata muitas vezes porque na terapia pessoas com grandes traumas e aflições encontram nas regressões um contato com uma forma de amor. Isso é uma maneira de curar. As religiões, sobretudo as avançadas, também encontram no amor uma forma de realização espiritual. Então existe esta coincidência, ou esta superposição.
ISTOÉ – O título de seu segundo livro é Só o amor é real. O sr. afirma isso em alguns capítulos. O resto seria então uma ilusão?
Weiss – O amor é a principal forma de energia da qual decorrem todas as outras. É a partir dele que tudo é criado. Nós não somos o nosso corpo, somos basicamente uma energia que permanece, que dura mesmo depois da morte. Essa energia é muito mais forte do que nós, é consciência, é a mente.
ISTOÉ – Carl Jung acreditava em vidas passadas. Mas muitos terapeutas, mesmo adeptos de Jung, resistem a essa teoria. Por quê?
Weiss - Isso está mudando. Muitos psicanalistas começam a perceber que existe uma realidade atrás dessa técnica nova. Alguns estão experimentando o método e constatando que há muita semelhança entre o processo psicanalítico e o método da terapia de regressão. Ambos procuram fazer uma confrontação e mesmo a lembrança de determinadas vivências que podem ser também expressas como fantasias, como coisas simbólicas, que podem ser trabalhadas dentro do processo psicanalítico. Só resistem aqueles que não conhecem o método.
ISTOÉ – Nessas terapias, mães, pais e irmãos aparecem em outras vidas como maridos e namorados. As pessoas lidam bem com isso?
Weiss – Reconhecer pessoas no passado ou no futuro é muito comum. Nós trocamos de corpo, de país, de religião para aprender sobre todos os lados. É o propósito da vida. O que sentimos é amor, não há nada de incestuoso, de negativo. As pessoas estão conectadas, viajam juntas para aprender.
ISTOÉ – Qual o intervalo entre vidas?
Weiss – Pode ser de uma semana ou de um século, depende da necessidade. Pessoas que morrem violentamente costumam voltar logo porque as lições continuam lá. Eu morri em 1942 ou 1943 na Tchecoslováquia e nasci em 1944. Na Suécia, um médico pesquisou pessoas que na regressão se viram como vítimas na Segunda Guerra. Elas lembraram de nomes e números tatuados em seus braços que bateram com os registros de guerra. Quando me viu, ele me disse, chocado: “Eu morri com você”. Ele me reconheceu.
ISTOÉ – Por que esquecemos das vidas passadas?
Weiss – Várias culturas acreditam que esquecer é uma forma de proteção. Acho que cada vida é um novo teste para saber se o aprendizado já faz parte de nossa natureza, se está no coração e não só na mente. A Terra é a escola, onde temos que aprender a não-violência, a compaixão, a paciência, a amorosidade.
ISTOÉ – Podemos acertar numa vida e errar numa posterior?
Weiss – Temos o livre-arbítrio e o destino, os dois coexistem. O destino é o plano para uma existência, mas o livre-arbítrio lhe permite escolher o que quer fazer. Por exemplo, há planos de você viver com uma pessoa, você decide não cumpri-los. Pode ter uma vida produtiva, mas, se naquele compromisso falhou, procurará outra oportunidade para cumpri-lo. O importante é que nunca morremos e progredimos sempre.
Dr. Brian Weiss

Na Bíblia Em 1REIS cap17 v17-23 é relatada a passagem onde o profeta Elias através do clamor à Deus permite que a alma de uma criança morta retorne ao corpo e volte a viver,se ela retorna a um corpo já debilitado é bem provável que também possa retornar a um novo corpo.
1REIS cap17 v17-23:
17 E, depois destas coisas, sucedeu que adoeceu o filho desta mulher, da dona da casa; e a sua doença se agravou muito, até que nele nenhum fôlego ficou.

18 Então, ela disse a Elias: Que tenho eu contigo, homem de Deus? Vieste tu a mim para trazeres à memória a minha iniqüidade e matares meu filho?
19 E ele lhe disse: Dá-me o teu filho. E ele o tomou do seu regaço, e o levou para cima, ao quarto, onde ele mesmo habitava, e o deitou em sua cama,
20 E clamou ao SENHOR e disse: Ó SENHOR, meu Deus, também até a esta viúva, com quem eu moro, afligiste, matando-lhe seu filho?
21 Então, se mediu sobre o menino três vezes, e clamou ao SENHOR, e disse: Ó SENHOR, meu Deus, rogo-te que torne a alma deste menino a entrar nele.
22 E o SENHOR ouviu a voz de Elias; e a alma do menino tornou a entrar nele, e reviveu.
23 E Elias tomou o menino, e o trouxe do quarto à casa, e o deu a sua mãe; e disse Elias: Vês aí, teu filho vive.
24 Então, a mulher disse a Elias: Nisto conheço, agora, que tu és homem de Deus e que a palavra do SENHOR na tua boca é verdade.
O livro de Jó(Antigo Testamento)conta a história do próprio Jó, homem íntegro, justo e devotado a Deus,era o o homem mais rico do Oriente, possuía muitos bens, animais, propriedades e dezenas de servos em determinado momento de sua vida, Satanás com a “permissão” de Deus, rouba-lhe toda dignidade humana.
Jó cap1 v8-12:

8 Disse o Senhor a Satanás: Notaste porventura o meu servo Jó, que ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, que teme a Deus e se desvia do mal?
9 Então respondeu Satanás ao Senhor, e disse: Porventura Jó teme a Deus debalde?
10 Não o tens protegido de todo lado a ele, a sua casa e a tudo quanto tem? Tens abençoado a obra de suas mãos, e os seus bens se multiplicam na terra.
11 Mas estende agora a tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e ele blasfemará de ti na tua face!
12 Ao que disse o Senhor a Satanás: Eis que tudo o que ele tem está no teu poder; somente contra ele não estendas a tua mão. E Satanás saiu da presença do Senhor.
13 Certo dia, quando seus filhos e suas filhas comiam e bebiam vinho em casa do irmão mais velho,
14 veio um mensageiro a Jó e lhe disse: Os bois lavravam, e as jumentas pasciam junto a eles;
15 e deram sobre eles os sabeus, e os tomaram; mataram os moços ao fio da espada, e só eu escapei para trazer-te a nova.
17 Enquanto este ainda falava, veio outro e disse: Os caldeus, dividindo-se em três bandos, deram sobre os camelos e os tomaram; e mataram os moços ao fio da espada; e só eu escapei para trazer-te a nova.
18 Enquanto este ainda falava, veio outro e disse: Teus filhos e tuas filhas estavam comendo e bebendo vinho em casa do irmão mais velho;
19 e eis que sobrevindo um grande vento de além do deserto, deu nos quatro cantos da casa, e ela caiu sobre os mancebos, de sorte que morreram; e só eu escapei para trazer-te a nova.
20 Então Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a sua cabeça e, lançando-se em terra, adorou;
21 e disse: Nu saí do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá. O Senhor deu, e o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor.
22 Em tudo isso Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma.
Tendo perecido muito,Jó começa a buscar as razões do seu sofrimento.Durante sua vida não houve motivos para tal como citado no primeiro capítulo do próprio livro:
1 Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó. Era homem íntegro e reto, que temia a Deus e se desviava do mal.
Estas são as principais justificativas e queixas encontradas no livro feitas por Jó à Deus em relação a razão de seu sofrimento:
Jó Cap3:
3 Pereça o dia em que nasci, e a noite que se disse: Foi concebido um homem!

11 Por que não morri ao nascer? por que não expirei ao vir à luz?

12 Por que me receberam os joelhos? e por que os seios, para que eu
Jó Cap31
5 Se eu tenho andado com falsidade, e se o meu pé se tem apressado após o engano
6 (pese-me Deus em balanças fiéis, e conheça a minha integridade);
7 se os meus passos se têm desviado do caminho, e se o meu coração tem seguido os meus olhos, e se qualquer mancha se tem pegado às minhas mãos;
8 então semeie eu e outro coma, e seja arrancado o produto do meu campo.
9 Se o meu coração se deixou seduzir por causa duma mulher, ou se eu tenho armado traição à porta do meu próximo,
10 então moa minha mulher para outro, e outros se encurvem sobre ela. 11 Pois isso seria um crime infame; sim, isso seria uma iniqüidade para ser punida pelos juízes;
Jó Cap31
13 Se desprezei o direito do meu servo ou da minha serva, quando eles pleitearam comigo
16 Se tenho negado aos pobres o que desejavam, ou feito desfalecer os olhos da viúva,
17 ou se tenho comido sozinho o meu bocado, e não tem comido dele o órfão também
18 (pois desde a minha mocidade o órfão cresceu comigo como com seu pai, e a viúva, tenho-a guiado desde o ventre de minha mãe);
19 se tenho visto alguém perecer por falta de roupa, ou o necessitado não ter com que se cobrir;
21 se levantei a minha mão contra o órfão, porque na porta via a minha ajuda;
JóCap34

5 Pois Jó disse: Sou justo, e Deus tirou-me o direito.
6 Apesar do meu direito, sou considerado mentiroso; a minha ferida é incurável, embora eu esteja sem transgressão.
A situação ocorrida com Jó se assemelha a milhões de casos que ocorrem todos os dias,comumente é observado boas pessoas padecerem de situações e doenças terríveis.Milhões de crianças nascem todos os dias cegas,surdas,paralíticas,amputadas,vitimadas pelo câncer e por erros médicos,sem ao menos terem tido a oportunidade de praticar o mal.Ao mesmo tempo muitos continuam a praticar a corrupção e a maldade, sem serem acometidos sequer com um resfriado. Tal situação tem aumentado o número de ateus e afastado o homem do seu Criador, algumas religiões ainda pregam essa situação como um propósito de Deus,um absurdo pois anula o principal atributo de Deus,a justiça.Se fosse um propósito seria para todos,Deus não opera jogando dados ,Sua ciência é perfeita.
O que ocorre é que muitos estão nascendo e recebendo o resultado da conseqüência dos maus atos praticados em existências anteriores,geralmente sob a forma de dor,miséria e sofrimento. O tempo da justiça Divina só compete a Deus,inevitavelmente aquele que pratica o mal responderá pelos seu atos,assim como será recompensado aquele que pratica o bem, quer nessa vida quer noutra.No entanto é bom deixar claro que em muitos dos casos a alma que habita uma criança que se encontra numa cadeira de rodas,acamada ou enferma, não está recebendo a punição dos seus pecados mas sim uma provação escolhida pelo próprio espírito antes de encarnar, com o intuito de elevar-se espiritualmente através do sofrimento temporário de sua passagem pela terra( ver livro dos espíritos de Allan Kardec),geralmente são espíritos muito evoluídos.Tal conhecimento não extingue o dever humano de auxiliar os mais necessitados,a caridade é o bálsamo que alivia o sofrimento daquele que recebe e eleva a alma daquele que o dá.
Bhaktivedanta Swami Prabhupada fundador da Sociedade Internacional da Consciência de Krishna explica tal processo:
“As reações pecaminosas cometidas ficam armazenadas sob a forma de semente,não se sabe quando irão brotar criar raízes e gerar frutos em forma de dor e sofrimento”

Os versículos bíblicos a seguir ilustram bem a questão da justiça Divina:
Pelo que ouvi-me, vós homens de entendimento: longe de Deus o praticar a maldade, e do Todo-Poderoso o cometer a iniqüidade!
Pois, segundo a obra do homem, ele lhe retribui, e faz a cada um segundo o seu caminho.
Na verdade, Deus não procederá impiamente, nem o Todo-Poderoso perverterá o juízo.
Quanto mais Àquele que não faz acepção das pessoas de príncipes, nem estima o rico mais do que o pobre; porque todos são obras de suas mãos.
Porque Deus não sobrecarrega o homem mais do que é justo,para o fazer ir a juízo diante Dele. JóCap 34v11,12,19,23
“Por que, pois, se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados.” Lamentações Cap 3v39
Analisando o livro de Jó e possível observar os versículos onde Elifaz ,amigo de Jó o repreende e mostra a razão de seu sofrimento,lembrando que Jó sempre foi um homem justo e as acusações que serão aqui mostradas não foram praticadas por Jó durante sua vida,provavelmente numa vida anterior:
JóCap22
5 Não é grande a tua malícia, e sem termo as tuas iniqüidades?
6 Pois sem causa tomaste penhores a teus irmãos e aos nus despojaste dos vestidos.
7 Não deste ao cansado água a beber, e ao faminto retiveste o pão.
8 Mas ao poderoso pertencia a terra, e o homem acatado habitava nela.
9 Despediste vazias as viúvas, e os braços dos órfãos foram quebrados.
10 Por isso é que estás cercado de laços, e te perturba um pavor repentino,
11 ou trevas de modo que nada podes ver, e a inundação de águas te cobre.
Os versículos à seguir mostram claramente a presença da reencarnação em outra resposta dada por Eliafaz à Jó:
Jó Cap8
8Pois, eu te peço, pergunta agora às gerações passadas; e prepara-te para a inquirição de seus pais.
9Porque nós somos de ontem, e nada sabemos; porquanto nossos dias sobre a terra são como a sombra.
Muitos não  sabem mas a reencarnação era predominante no cristianismo até 553 d.C.A Igreja teve alguns concílios tumultuados. Mas o V Concílio de Constantinopla II (553) bateu o recorde em matéria de desordem e mesmo de desrespeito aos bispos e ao próprio Papa Vigílio, papa da época. O imperador Justiniano era um teólogo que queria saber mais teologia  que o papa. Sua mulher, a imperatriz Teodora,interfiria nos assuntos do governo do seu marido, e até nos de teologia, por ter sido ela uma prostituta, isso era motivo de muito orgulho por parte das suas ex-colegas. Ela sentia, por sua vez, uma grande revolta contra o fato de suas ex-colegas ficarem decantando tal honra, para acabar com esta história, mandou matar todas as prostitutas da região de Constantinopla – cerca de quinhentas.
Como o povo naquela época era reencarnacionista, e em sua maioria cristãos, passaram  a chamá-la de assassina, e a dizer que deveria ser assassinada, em vidas futuras, quinhentas vezes; que seria seu carma por ter mandado assassinar as suas ex-colegas prostitutas. O certo é que Teodora passou a odiar a doutrina da reencarnação  e como mandava e desmandava através de seu marido, resolveu partir para uma perseguição, sem tréguas contra essa doutrina e contra o seu maior defensor entre os cristãos, Orígenes, cuja fama de sábio era motivo de orgulho dos seguidores do cristianismo, apesar  ter ele vivido quase três séculos antes. Como a doutrina da reencarnação pressupõe a da preexistência do espírito, Justiniano e Teodora partiram primeiro, para desestruturar a da preexistência, com o que estariam, automaticamente, desestruturando a da reencarnação. Em 543, Justiniano publicou um édito, em que expunha e condenava as principais idéias de Orígenes, sendo uma delas à da preexistência. Muito antes da vinda de Jesus a doutrina da reencarnação já existia e é grande o número de seguidores, principalmente nos países considerados orientais. Todo estudioso do catolicismo sabe da existência deste Concílio, mas alguns querem mudar a história…

O psicólogo Júlio Peres, do Instituto de Terapia Regressiva Vivencial Peres,fez um mapeamento de ondas cerebrais de pacientes em regressão à vidas passadas para se saber qual ou quais as áreas do cérebro que estariam em atividade naquele momento. Assim, alguns pacientes foram submetidos a uma tomografia com emissão de radifármaco (método spect), cujos exames foram analisados pelo médico Andrew Newberg, especialista em estados modificados de consciência da Universidade da Pensilvânia, Estados Unidos. Estes estudos revelaram que as áreas do cérebro mais requisitadas durante a regressão de memória são as do lobo médio temporal e as do lobo pré-frontal esquerdo, que respondem pela memória e pela emoção. Ou seja, não é fruto da imaginação. “Se o paciente estivesse criando uma estória, o lobo frontal seria acionado e a carga emocional não seria tão intensa“, conforme a explicação de Júlio Peres.
Em 1998 muitos riram e acharam um absurdo a idéia do jovem físico Hélder Bértolo de tentar verificar se existiria ativação do córtex visual (na zona occipital do cérebro), nos cegos de nascença. Mas a investigadora e neurologista Teresa Paiva, que dirige a Consulta de Sono no Hospital de Santa Maria em Portugal, reconheceu ali potencial e sugeriu que se utilizassem os sonhos como ferramenta de trabalho.
Não se enganou no palpite e nem sequer se surpreendeu com os resultados surpreendentes do projeto “O sonho e a imagem em invisuais, abordagem biofísica e neurofisiológica”, que ela própria coordenou e que para o jovem investigador foi tese de mestrado em biofísica.
“Havia muito pouca bibliografia sobre os sonhos dos cegos, e a que existia, defendia que se baseavam em estados emocionais, sensações tácteis e auditivas “, lembra Hélder Bértolo.
A pesquisa em que os investigadores portugueses se lançaram, no início de 1998, demonstrou o contrário. Os sonhos dos cegos não só têm uma componente visual muito forte, como existe uma correlação entre seus relatos e os sinais detectados no eletroencefalograma (EEG). Resultados inéditos, que o grupo publicou na literatura internacional.
Ora como podem cegos de nascença sonhar com imagens se nunca enxergaram?
Nunca enxergaram nesta vida, o que não extingue memórias visuais de vidas passadas.
O teólogo e professor universitário Severino Celestino da Silva não aceita críticas sem fundamentos lógicos. Cansado de ouvir falar que a Bíblia condena a reencarnação, consultou 16 Bíblias e ali encontrou disparidades de conteúdo. Lembrou-se das palavras de São Jerônimo: “A verdade não pode existir em coisas que divergem”. Decidiu mergulhar na fonte hebraica da Bíblia, comparou com as versões em grego e latim, e descobriu que as traduções apresentam conceitos políticos e pessoais dos seus tradutores, que comprometeram sua autenticidade. Debruçou-se na pesquisa, teve a idéia de reunir o resultado no livro
Analisando as Traduções Bíblicas,
que aponta as distorções ocorridas nos textos sagrados de Moisés até hoje. A obra teve tamanha repercussão pelo Brasil afora e até no exterior (três edições em menos de dois anos), que já recebeu proposta ser editada em espanhol e esperanto.

Os segmentos a seguir de textos em hebraico e em grego, a transliteração e a respectiva tradução dos mesmos, foi um exaustivo trabalho do escritor auxiliado pelo professor israelita de hebraico Avraham Avdan. As regras utilizadas para transliteração foram baseadas nas normas gerais estabelecidas pela Academia de Língua hebraica. Comparando os textos bíblicos originais em Hebraico e as interpretações dos mesmos textos contidas nas Bíblias, duas coisas chamam a atenção,a omissão de todos os trechos que falam em “volta do espírito…” e em “renascimento” e a inserção, em algumas Bíblias, de palavras que simplesmente não constam no texto original, como “espíritas” e “médiuns espíritas” demonstrando uma atitude tendenciosa a condenar o espiritismo.
A Bíblia de Jerusalém, Edições Paulinas, por exemplo, considerada a melhor edição da Sagrada Escritura, em português, traz, em sua apresentação, a informação de que a sua tradução foi realizada por uma equipe de católicos e protestantes. Seria esta Bíblia, então, traduzida de forma imparcial? Será que a Igreja permitiria a publicação de trechos que sustentam a Reencarnação? A análise dos trechos abaixo mostra, claramente, que não:
Gênesis 2:7
Tradução bíblica atual:
“E formou Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o sopro da vida; e o homem foi feito alma vivente”
Texto original em hebraico:

Expressão traduzida resultante do original Hebraico:
E formou Deus o homem do pó da terra, soprou em suas narinas o sopro de vidas; e o homem foi feito alma vivente”

Epístola de Paulo a Tito (Tito 3 : 5)
Tradução bíblica atual:

“Não em virtude de obras de justiça que nós houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou mediante
o lavar da regeneração e renovação pelo Espírito Santo”

Texto original em grego:

Expressão Traduzida Resultante do Original Grego :
“… não por obras da justiça que tivéssemos feito, mas segundo sua misericórdia nos salvou pelo lavatório da reencarnação, e pelo renascimento de um espírito santo”

Salmo 19 : 8

Texto Hebraico original:

Tradução resultante do original em Hebraico :
” O ensinamento de Deus é perfeito, faz o espírito voltar. O testemunho de Deus é verdadeiro, transforma o simples em sábio.”
Observe a tradução feita em algumas Bíblias :
” A Lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma (?????) . O Testemunho de Deus é fiel, e dá sabedoria ao simples”
” A lei do Senhor é sem defeito, ela conforta a alma (????). Seguro é o testemunho do Senhor, torna sábios os simples”
” A lei de Iahvéh é perfeita, faz a vida voltar (????). O testemunho de Iahvéh é firme, torna sábio os simples”
Nota-se, nitidamente, a omissão do trecho “faz o espírito voltar”. É obvio que a igreja jamais aceitaria tal tradução!

Entre os fariseus, havia um homem chamado Nicodememos, senador dos judeus – que veio à noite ter com Jesus e lhe disse: “Mestre, sabemos que vieste da parte de Deus para nos instruir como um doutor, porquanto ninguém poderia fazer os milagres que fazes, se Deus não estivesse com ele.”
Jesus lhe respondeu: “Em verdade, em verdade, digo-te: “Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo.”
Respondeu-lhe Nicodemos: “Como pode isso fazer-se?” – Jesus lhe observou: “Pois quê! és mestre em Israel e ignoras estas coisas? Digo-te em verdade, em verdade, que não dizemos senão o que sabemos e que não damos testemunho, senão do que temos visto. Entretanto, não aceitas o nosso testemunho. – Mas, se não me credes, quando vos falo das coisas da Terra, como me crereis, quando vos fale das coisas do céu?” ( JOÃO, cap. III, v 1 a 12.)

“Então conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.”
(Jesus Cristo)