sábado, 30 de julho de 2011

Os espíritos não resolvem seus problemas Imprimir E-mail


Muita gente procura o centro espírita em busca de uma conversa direta com os guias espirituais. Talvez acreditem que, se tiverem oportunidade de conversar, chorar suas mágoas e defender suas idéias de autopiedade, os espíritos se mobilizarão para auxiliá-los e destrinchar suas dificuldades com toda a urgência e facilidade. Meu Deus, como muitos amigos(as) estão equivocados! Espírito nenhum resolve problemas de ninguém. Esse definitivamente não é o objetivo nem o papel dos espíritos, meu filho(a). Se porventura você está em busca de uma solução simples e repentina para seus dramas e desafios, saiba que os espíritos desconhecem quimera capaz de cumprir esse intento.

No espiritismo, não se traz o amor de volta; ensina-se a amar mais e valorizar a vida, os sentimentos e as emoções, sem pretender controlar os sentimentos alheios ou transformar o outro em fantoche de nossas emoções desajustadas.

Os espíritos não estão aí para “desmanchar trabalhos” ou feitiçarias; é dever de cada um renovar os próprios pensamentos, procurar auxílio terapêutico para educar as emoções e aprender a viver com maior qualidade.

Até o momento, não encontramos uma varinha mágica ou uma lâmpada maravilhosa com um gênio que possa satisfazer anseios e desejos, resolvendo as questões de meus filhos(as). O máximo que podemos fazer é apontar certos caminhos e incentivar meus filhos(as) a caminhar e desenvolver, seguindo a rota do amor.

Não adianta falar com as entidades e os guias ou procurar o auxílio dos orixás, como muitos acreditam, pois tanto a solução como a gênese de todos os problemas está dentro de você, meu filho. Ao menos no espiritismo, a função dos espíritos é maior do que satisfazer caprichos e necessidades imediatas daqueles que concentram sua visão nas coisas do mundo. Não podemos perder nosso tempo com lamentações intermináveis nem com pranto que não produza renovação. Nosso campo de trabalho é a intimidade do ser humano, e a cientização de sua capacidade de trabalhar e investir no lado bom de todas as coisas. Nada mais.

Tem gente por aí se deixando levar pelas aparências de espiritualidade. A grande multidão ainda não despertou para as verdades espirituais e acha-se com os sentidos embriagados e as crenças arraigadas em formas mesquinhas e irreais de viver a vida espiritual. Persegue soluções que lhe sejam favoráveis, e, em geral, tais soluções dizem respeito a questões emocionais ou materiais que meus filhos(as) não se sentiram capazes de superar. Ah! Como se enganam quanto à realidade do espírito.

O aprendizado da vida é longo, amplo e exige um esforço mental de tais proporções que não torna fácil romper com os velhos hábitos de barganhas espirituais aprendidos com as religiões do passado.

Fazem-se promessas, cumprem-se rituais na esperança de que os espíritos ou Deus concedam-lhes um favor qualquer em troca de seus esforços externos, que presumem sobrepor-se aos valores internos. Pensamentos assim resultam de uma educação religiosa deficiente e advêm de hábitos seculares que perduram nos dias atuais e carecem de uma análise mais profunda. Os indivíduos que agem com base nessas premissas evitam reconhecer sua responsabilidade nos acontecimentos que os atingem e pensam enganar a Deus com seu jeito leviano e irresponsável de tratar as questões espirituais. Fatalmente se decepcionam ao constatar que aquilo que queriam não se realizou e que as focas sublimes da vida não se dobraram aos seus caprichos pessoais.

Os problemas apresentados pela vida têm endereço certo, e não há como transferi-los para os espíritos resolverem. Se determinada luta ou dificuldade chega até você, compete a você vencê-la. Na sede de se livrar do processo educativo ministrado pela vida, meus filhos(as) esperam que , os espíritos, possam  isentá-los de seus desafios. Isso é irreal. Não detem o poder de transferir de endereço a receita de reeducação que vem para cada um. Nenhum espírito minimamente esclarecido poderá prometer esse tipo de coisa sem comprometer o aprendizado individual. Foram chamados pelo Pai para auxiliar meus filhos(as) apontando o caminho ou a direção mais provável para alcançarem êxito na construção de sua felicidade.

Vejam como exemplo a atuação do próprio Nosso Senhor Jesus Cristo. Mesmo matando a sede e a fome de multidões, ele não arranjou emprego para ninguém. Curou e restabeleceu a saúde de muitos que nele acreditaram, mas não libertou ninguém das conseqüências de seus atos e escolhas. Sabendo das dificuldades sociais da época, não tentou resolver questões que somente poderiam ser transpostas com o tempo e o amadurecimento daquele povo. Em momento algum o vimos a prescrever fórmulas para dar fim a desavenças de ordem familiar, socioeconômica nem tampouco emocional, recomendando meios de trazer o marido de volta ou fazer a pessoa amada retornar aos braços de quem deseja. Uma vez que ele é o Senhor de todos os espíritos e não promoveu coisas nesse nível, como podemos nós, seus seguidores, sequer cogitar realizá-las?

O que podemos deduzir das atitudes de Nosso Senhor, meus filhos(as), é que, se ele não se dispôs a realizar tais demandas, que na época certamente existiam, é porque a natureza de seu trabalho era outra. Mesmo debelando os males, prestando o socorro que podia, ele não eximiu a população de enfrentar seus desafios. Quem recebeu o pão voltou a ter fome e inevitavelmente teve de trabalhar para suprir as próprias necessidades; quem foi curado teve de aprender a valorizar a própria vida, pois outras enfermidades viriam mais tarde; quem Jesus ressuscitou dos mortos desencarnou mais adiante. Em suma, o processo de reeducação a que conduzem os embates da vida é tarefa de cada um. Cristo Nosso Senhor apenas indicou a direção, mas cabe a cada seguidor palmilhar o caminho com suas próprias pernas, avançando com passos seguros e resolutos em seu aprendizado.

Através desse raciocínio, meu filho(a), você poderá compreender a razão pela qual não há proveito em recorrer aos espíritos para livrá-lo do sofrimento ou isentá-lo de dificuldades. Esse é o caminho do crescimento na Terra, e não há como fugir às próprias responsabilidades ou transferir o destino das tribulações. A dívida acorda sempre com o devedor, não há como se furtar a essa realidade.

Capítulo do livro Pai João, da Casa dos Espíritos Editora. (livro Alforria reeditado)
 

quinta-feira, 28 de julho de 2011

...a caridade maior...





Caridade é servir sem descanso, ainda mesmo quando a enfermidade sem importância te convoque ao repouso;
* é cooperar espontaneamente nas boas obras, sem aguardar convite dos outros;
* é não incomodar quem trabalha;
* é aperfeiçoar-se alguém naquilo que faz para ser mais útil;
* é suportar sem revolta a bílis do companheiro;
* é auxiliar os parentes sem reprovação;
* é rejubilar-se com a prosperidade do próximo;
* é resumir a conversação de duas horas em três ou quatro frases;
* é não afligir quem nos acompanha;
* é ensurdecer-se para a difamação;
* é guardar bom humor, cancelando a queixa de qualquer procedência;
* é respeitar cada pessoa e cada coisa na posição que lhes é própria.

Não percas um minuto em descabidas inquirições. Conduzes os problemas que te atormentam o Espírito e o teu próprio trabalho liquidá-los-á. A experiência aclara o caminho de quantos lhe adquirem os tesouros de luz. Recolhe as crianças desvalidas, ampara os doentes, consola os infelizes e socorre os necessitados. Não olvideis, pois, que a execução dos teus deveres para com o próximo será sempre a tua caridade maior.

Irmão X

segunda-feira, 25 de julho de 2011

O HOMEM MAIS POBRE



UM DIA UM MONGE SAIU PELA CIDADE, EM SILÊNCIO, CARREGANDO CONSIGO UMA SACOLA COM MOEDAS DE OURO...

MUITAS PESSOAS, NA CIDADE, DISCUTIAM O QUE PRETENDIA O MONGE E ELE DIZIA QUE ENTREGARIA AQUELAS MOEDAS AO "HOMEM MAIS POBRE" QUE
ENCONTRASSE...

CURIOSAS, MUITAS PESSOAS PASSARAM A SEGUIR O MONGE EM SUA CAMINHADA...

DE SÚBITO, O MONGE E OS QUE O SEGUIAM FORAM IMPEDIDOS DE CAMINHAR, PORQUE A CARAVANA DO REI PASSAVA, COM TODA A POMPA...!

PASSAVAM SOLDADOS RICAMENTE FARDADOS, CAMELOS, CAVALOS, ELEFANTES ORNAMENTADOS, MUITOS ESCRAVOS ETC ETC E O MONGE CONSEGUIU ROMPER A SEGURANÇA E CHEGAR AO REI, ENTREGANDO-LHE O SACO COM AS MOEDAS DE OURO...

O REI, AGRADECEU E PERGUNTOU QUEM ERA... O MONGE RESPONDEU QUE ELE APENAS TINHA POR MISSÃO ENTREGAR AQUELAS MOEDAS AO "HOMEM MAIS POBRE" QUE ENCONTRASSE...

O REI NÃO ENTENDEU E O POVO MUITO MENOS...

ENTÃO O MONGE FALOU QUE ELE, O REI, ERA O MAIS POBRE EM ESPÍRITO DENTRE TODOS OS PRESENTES, PORQUE ERA ESCRAVO DE TODAS AS COISAS MATERIAIS QUE O CERCAVAM E SÓ SE ACHAVA "ALGUÉM" ENQUANTO PUDESSE CONQUISTAR MAIS POSSES...



(adaptação de narrativa indiana)

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Tudo é do Pai - Padre Marcelo Rossi

...prece dos aflitos e agonizantes...



Senhor Deus, Pai dos que choram,
Dos tristes, dos oprimidos.
Fortaleza dos vencidos,
...
Consolo de toda a dor,
Embora a miséria amarga,
Dos prantos de nosso erro,
Deste mundo de desterro,
Clamamos por vosso amor!
Nas aflições do caminho,
Na noite mais tormentosa,
Vossa fonte generosa
É o bem que não secará...
Sois, em tudo, a luz eterna
Da alegria e da bonança
Nossa porta de esperança
Que nunca se fechará.
Quando tudo nos despreza
No mundo da iniqüidade,
Quando vem a tempestade
Sobre as flores da ilusão!
O! Pai, sois a luz divina,
O cântico da certeza,
Vencendo toda aspereza,
Vencendo toda aflição.
No dia de nossa morte,
No abandono ou no tormento,
Trazei-nos o esquecimento
Da sombra, da dor, do mal!...
Que nos últimos instantes,
Sintamos a luz da vida
Renovada e redimida
Na paz ditosa e imortal.


EMMANUEL

quarta-feira, 6 de julho de 2011

...reencarnação...

Reencarnação significa a volta do Espírito à vida corpórea, mas num outro corpo, sem qualquer espécie de ligação com o antigo. Usa-se também o termo Palingenesia, proveniente de duas palavras gregas — Palin, de novo; genesis, nascimento.A reencarnação é um dos pontos fundamentais do Espiritismo, codificado por Allan Kardec, do Hinduísmo, da filosofia de Platão,do judaísmo ortodoxo e cabalístico, e em vertentes do Cristianismo como o Cristianismo esotérico, que também admite a reencarnação.

A reencarnação não é uma invenção do espiritismo ,porque como toda lei natural a qual estão submetidos os espíritos criados por Deus ela foi percebida pelo homem desde as suas mais antigas civilizações.O pesquisador da história do Egito,Picone- Chiodo encontrou um texto escrito cerca de 3000 anos antes de Cristo que dizia: “Antes de nascer a criança viveu e a morte não é o fim“.Entre os hindus o princípio da reencarnação era ensinado 1300 anos antes de Cristo pela filosofia védica.
No Bhagavad- Gita,livro sagrado do hinduísmo, cap12 verso 13 é declarado:
Assim como, a alma encarnada passa seguidamente, neste corpo, da infância à juventude e à velhice, similarmente, a alma passa para um outro corpo após a morte. Uma pessoa sóbria não se confunde com tal mudança”. Bhagavad-gita .

É um fato conhecido que Pitágoras lembrava-se de pelo menos três de suas existências anteriores e dos nomes que tinha em cada uma delas: ele declarava haver sido Hermotine, Euphorbe e um dos Argonautas(tripulantes da nau Argo).
O esquecimento das existências anteriores é uma das conseqüências da reencarnação. Todavia, esse esquecimento não é absoluto. Entre muitas pessoas, o passado se encontra sob a forma de impressões(,Déjà vu) senão de lembranças precisas. Essas impressões influenciam por vezes os nossos atos que não provêem nem da educação, nem do meio, nem da hereditariedade.São milhares os casos onde irmãos de uma mesma família recebem a mesma educação e no entanto se mostram muito diferentes um dos outros, fatos que podem ser observado desde a infância. Nesse número podemos classificar as simpatias e as antipatias súbitas,pessoas que nos agradam ou desagradam à primeira vista sem qualquer “razão aparente” fato facilmente explicado pela natureza das relações de vidas anteriores.
As intuições rápidas, e as idéias inatas, nada mais são do que conhecimentos adquiridos nas vidas anteriores. Basta nos interiorizarmos, estudarmo-nos com atenção, para reencontrarmos em nossos gostos, nossas tendências, nos traços de nosso caráter, numerosos vestígios desse passado. Infelizmente, poucos se entregam a esse exame de uma maneira metódica e atenta.
A adaptação dos sentidos espirituais ao organismo material, a partir do nascimento, se opera lenta e gradualmente. Ela não está completa senão aos sete anos; mais tarde ainda em certos indivíduos.Nessa época a criança desfruta de percepções e visões que impressionam,como um fato bem conhecido temos os amigos imaginários,que em muitas vezes são espíritos cujos pais, não possuindo a capacidade de ver, julgam ser fruto da imaginação infantil.Essa percepção geralmente se extingue com a idade adulta, quando a alma da criança entra em plena posse de seus órgãos terrestres.
Desde idades bem tenras, vê-se produzir em certos seres faculdades de tal modo superiores e sem nenhuma relação com as de seus familiares e que inutilmente pode ser relacionada a alguma causa imediata ou conhecida.
Temos o caso de Mozart, executando uma sonata ao piano com quatro anos e, aos oito, compondo uma ópera. Paganini e Teresa Milanollo, ambos crianças, tocavam violino de maneira impressionante. Liszt, Beethoven e Rubinstein foram aplaudidos aos dez anos, Rembrandt, antes de saber ler, desenhava como um grande mestre e Pascal, aos doze anos, descobriu a geometria plana.

O Dr. Brian Weiss ,médico diplomado pela Universidade de Yale, com especialização em Psiquiatria na Universidade de Columbia e diretor emérito do Departamento de Psiquiatria do Mount Sinai Hospital, foi responsável pela popularização da TVP(terapia de vidas passadas), embora ela já fosse utilizada por alguns psicanalistas na tentativa de curar pacientes com problemas psicológicos mais graves. Weiss trabalhava com psicanálise e usava o método da hipnose com seus pacientes. Durante uma sessão, Catherine, uma mulher perturbada e deprimida, pulou da infância para uma vida passada. A história foi relatada no livro “Muitas vidas, muitos mestres”, publicado no Brasil pela Editora Salamandra. O episódio aconteceu a quatro paredes, no consultório de Weiss, em Miami. O médico ainda resistia em acreditar na regressão de Catherine, até que ela relatou a morte do filho dele, com detalhes que só o psiquiatra e sua mulher conheciam. “Parece que esse tipo de informação veio para provar que a Catherine dizia a verdade. Até então eu era absolutamente cético”, conta Weiss. Depois de Catherine, passou a trabalhar com a terapia de vidas passadas, técnica que divulga por todo o mundo. O psiquiatra afirma ter tratado mais de 1,3 mil pacientes
com resultados surpreendentes.
A seguir alguns trechos de uma entrevista concedida a revista Isto é:
ISTOÉ – Como o sr. começou com a terapia de vidas passadas?
Brian Weiss – Eu não acreditava neste tipo de trabalho, mas a história de Catherine me fez mudar de idéia. Ela é a personagem principal do livro Muitas vidas, muitos mestres. Eu era catedrático de psiquiatria do Hospital Mount Sinai, em Miami, quando a conheci, em 1981, e ela se tornou minha paciente. Comecei a tratá-la por meio da hipnose para que ela se lembrasse de fases da infância. Ela primeiro resistiu, porque estava com medo de se entregar inteiramente e perder o controle da situação. Mas na hipnose isso não acontece. Enfim, ela aceitou o tratamento e passou a se lembrar de traumas e problemas acontecidos na infância. No entanto, os sintomas não desapareciam. Até que um dia eu pedi a ela que regredisse, que voltasse à época em que os sintomas começaram. Eu imaginava que ela fosse voltar para uma idade muito jovem. Em vez disso, Catherine entrou numa outra era.
ISTOÉ – Isso o convenceu da seriedade do método?
Weiss – Não foi só isso. Depois desse episódio eu ainda tive 1,3 mil pacientes com os quais desenvolvi esse trabalho.
ISTOÉ – O sr. trabalhava com hipnose antes da terapia de vidas passadas?
Weiss – Eu tinha aprendido a técnica da hipnose muitos anos antes, quando estava fazendo a formação médica. Verifiquei que essa técnica era muito útil pois permitia às pessoas voltarem bem cedo na vida. Mas, até surgir a Catherine, nenhum paciente havia entrado em outras eras.
ISTOÉ – Ela era especial?
Weiss – Sim. E não acho que foi uma coincidência o fato de ela ter regredido, havia um propósito específico.
ISTOÉ – O sr. passou a acreditar mais no que Catherine dizia quando ela relatou a morte de seu filho?
Weiss – Ela não sabia absolutamente nada a respeito. No consultório não havia nenhuma referência, como fotografias, por exemplo, dessa criança que morreu com poucos dias de vida. E ela relatou com detalhes como tudo aconteceu. Parece que esse tipo de informação veio para provar que a Catherine dizia a verdade. Até então eu era absolutamente cético.
ISTOÉ – Qual a diferença entre a terapia de vidas passadas e o espiritualismo?
Weiss – A terapia de vidas passadas, como o nome diz, é uma terapia, não uma religião. Na terapia, os especialistas se atêm a fatos e à observação. Há um cunho científico no processo. E isso se constata muitas vezes porque na terapia pessoas com grandes traumas e aflições encontram nas regressões um contato com uma forma de amor. Isso é uma maneira de curar. As religiões, sobretudo as avançadas, também encontram no amor uma forma de realização espiritual. Então existe esta coincidência, ou esta superposição.
ISTOÉ – O título de seu segundo livro é Só o amor é real. O sr. afirma isso em alguns capítulos. O resto seria então uma ilusão?
Weiss – O amor é a principal forma de energia da qual decorrem todas as outras. É a partir dele que tudo é criado. Nós não somos o nosso corpo, somos basicamente uma energia que permanece, que dura mesmo depois da morte. Essa energia é muito mais forte do que nós, é consciência, é a mente.
ISTOÉ – Carl Jung acreditava em vidas passadas. Mas muitos terapeutas, mesmo adeptos de Jung, resistem a essa teoria. Por quê?
Weiss - Isso está mudando. Muitos psicanalistas começam a perceber que existe uma realidade atrás dessa técnica nova. Alguns estão experimentando o método e constatando que há muita semelhança entre o processo psicanalítico e o método da terapia de regressão. Ambos procuram fazer uma confrontação e mesmo a lembrança de determinadas vivências que podem ser também expressas como fantasias, como coisas simbólicas, que podem ser trabalhadas dentro do processo psicanalítico. Só resistem aqueles que não conhecem o método.
ISTOÉ – Nessas terapias, mães, pais e irmãos aparecem em outras vidas como maridos e namorados. As pessoas lidam bem com isso?
Weiss – Reconhecer pessoas no passado ou no futuro é muito comum. Nós trocamos de corpo, de país, de religião para aprender sobre todos os lados. É o propósito da vida. O que sentimos é amor, não há nada de incestuoso, de negativo. As pessoas estão conectadas, viajam juntas para aprender.
ISTOÉ – Qual o intervalo entre vidas?
Weiss – Pode ser de uma semana ou de um século, depende da necessidade. Pessoas que morrem violentamente costumam voltar logo porque as lições continuam lá. Eu morri em 1942 ou 1943 na Tchecoslováquia e nasci em 1944. Na Suécia, um médico pesquisou pessoas que na regressão se viram como vítimas na Segunda Guerra. Elas lembraram de nomes e números tatuados em seus braços que bateram com os registros de guerra. Quando me viu, ele me disse, chocado: “Eu morri com você”. Ele me reconheceu.
ISTOÉ – Por que esquecemos das vidas passadas?
Weiss – Várias culturas acreditam que esquecer é uma forma de proteção. Acho que cada vida é um novo teste para saber se o aprendizado já faz parte de nossa natureza, se está no coração e não só na mente. A Terra é a escola, onde temos que aprender a não-violência, a compaixão, a paciência, a amorosidade.
ISTOÉ – Podemos acertar numa vida e errar numa posterior?
Weiss – Temos o livre-arbítrio e o destino, os dois coexistem. O destino é o plano para uma existência, mas o livre-arbítrio lhe permite escolher o que quer fazer. Por exemplo, há planos de você viver com uma pessoa, você decide não cumpri-los. Pode ter uma vida produtiva, mas, se naquele compromisso falhou, procurará outra oportunidade para cumpri-lo. O importante é que nunca morremos e progredimos sempre.
Dr. Brian Weiss

Na Bíblia Em 1REIS cap17 v17-23 é relatada a passagem onde o profeta Elias através do clamor à Deus permite que a alma de uma criança morta retorne ao corpo e volte a viver,se ela retorna a um corpo já debilitado é bem provável que também possa retornar a um novo corpo.
1REIS cap17 v17-23:
17 E, depois destas coisas, sucedeu que adoeceu o filho desta mulher, da dona da casa; e a sua doença se agravou muito, até que nele nenhum fôlego ficou.

18 Então, ela disse a Elias: Que tenho eu contigo, homem de Deus? Vieste tu a mim para trazeres à memória a minha iniqüidade e matares meu filho?
19 E ele lhe disse: Dá-me o teu filho. E ele o tomou do seu regaço, e o levou para cima, ao quarto, onde ele mesmo habitava, e o deitou em sua cama,
20 E clamou ao SENHOR e disse: Ó SENHOR, meu Deus, também até a esta viúva, com quem eu moro, afligiste, matando-lhe seu filho?
21 Então, se mediu sobre o menino três vezes, e clamou ao SENHOR, e disse: Ó SENHOR, meu Deus, rogo-te que torne a alma deste menino a entrar nele.
22 E o SENHOR ouviu a voz de Elias; e a alma do menino tornou a entrar nele, e reviveu.
23 E Elias tomou o menino, e o trouxe do quarto à casa, e o deu a sua mãe; e disse Elias: Vês aí, teu filho vive.
24 Então, a mulher disse a Elias: Nisto conheço, agora, que tu és homem de Deus e que a palavra do SENHOR na tua boca é verdade.
O livro de Jó(Antigo Testamento)conta a história do próprio Jó, homem íntegro, justo e devotado a Deus,era o o homem mais rico do Oriente, possuía muitos bens, animais, propriedades e dezenas de servos em determinado momento de sua vida, Satanás com a “permissão” de Deus, rouba-lhe toda dignidade humana.
Jó cap1 v8-12:

8 Disse o Senhor a Satanás: Notaste porventura o meu servo Jó, que ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, que teme a Deus e se desvia do mal?
9 Então respondeu Satanás ao Senhor, e disse: Porventura Jó teme a Deus debalde?
10 Não o tens protegido de todo lado a ele, a sua casa e a tudo quanto tem? Tens abençoado a obra de suas mãos, e os seus bens se multiplicam na terra.
11 Mas estende agora a tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e ele blasfemará de ti na tua face!
12 Ao que disse o Senhor a Satanás: Eis que tudo o que ele tem está no teu poder; somente contra ele não estendas a tua mão. E Satanás saiu da presença do Senhor.
13 Certo dia, quando seus filhos e suas filhas comiam e bebiam vinho em casa do irmão mais velho,
14 veio um mensageiro a Jó e lhe disse: Os bois lavravam, e as jumentas pasciam junto a eles;
15 e deram sobre eles os sabeus, e os tomaram; mataram os moços ao fio da espada, e só eu escapei para trazer-te a nova.
17 Enquanto este ainda falava, veio outro e disse: Os caldeus, dividindo-se em três bandos, deram sobre os camelos e os tomaram; e mataram os moços ao fio da espada; e só eu escapei para trazer-te a nova.
18 Enquanto este ainda falava, veio outro e disse: Teus filhos e tuas filhas estavam comendo e bebendo vinho em casa do irmão mais velho;
19 e eis que sobrevindo um grande vento de além do deserto, deu nos quatro cantos da casa, e ela caiu sobre os mancebos, de sorte que morreram; e só eu escapei para trazer-te a nova.
20 Então Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a sua cabeça e, lançando-se em terra, adorou;
21 e disse: Nu saí do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá. O Senhor deu, e o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor.
22 Em tudo isso Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma.
Tendo perecido muito,Jó começa a buscar as razões do seu sofrimento.Durante sua vida não houve motivos para tal como citado no primeiro capítulo do próprio livro:
1 Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó. Era homem íntegro e reto, que temia a Deus e se desviava do mal.
Estas são as principais justificativas e queixas encontradas no livro feitas por Jó à Deus em relação a razão de seu sofrimento:
Jó Cap3:
3 Pereça o dia em que nasci, e a noite que se disse: Foi concebido um homem!

11 Por que não morri ao nascer? por que não expirei ao vir à luz?

12 Por que me receberam os joelhos? e por que os seios, para que eu
Jó Cap31
5 Se eu tenho andado com falsidade, e se o meu pé se tem apressado após o engano
6 (pese-me Deus em balanças fiéis, e conheça a minha integridade);
7 se os meus passos se têm desviado do caminho, e se o meu coração tem seguido os meus olhos, e se qualquer mancha se tem pegado às minhas mãos;
8 então semeie eu e outro coma, e seja arrancado o produto do meu campo.
9 Se o meu coração se deixou seduzir por causa duma mulher, ou se eu tenho armado traição à porta do meu próximo,
10 então moa minha mulher para outro, e outros se encurvem sobre ela. 11 Pois isso seria um crime infame; sim, isso seria uma iniqüidade para ser punida pelos juízes;
Jó Cap31
13 Se desprezei o direito do meu servo ou da minha serva, quando eles pleitearam comigo
16 Se tenho negado aos pobres o que desejavam, ou feito desfalecer os olhos da viúva,
17 ou se tenho comido sozinho o meu bocado, e não tem comido dele o órfão também
18 (pois desde a minha mocidade o órfão cresceu comigo como com seu pai, e a viúva, tenho-a guiado desde o ventre de minha mãe);
19 se tenho visto alguém perecer por falta de roupa, ou o necessitado não ter com que se cobrir;
21 se levantei a minha mão contra o órfão, porque na porta via a minha ajuda;
JóCap34

5 Pois Jó disse: Sou justo, e Deus tirou-me o direito.
6 Apesar do meu direito, sou considerado mentiroso; a minha ferida é incurável, embora eu esteja sem transgressão.
A situação ocorrida com Jó se assemelha a milhões de casos que ocorrem todos os dias,comumente é observado boas pessoas padecerem de situações e doenças terríveis.Milhões de crianças nascem todos os dias cegas,surdas,paralíticas,amputadas,vitimadas pelo câncer e por erros médicos,sem ao menos terem tido a oportunidade de praticar o mal.Ao mesmo tempo muitos continuam a praticar a corrupção e a maldade, sem serem acometidos sequer com um resfriado. Tal situação tem aumentado o número de ateus e afastado o homem do seu Criador, algumas religiões ainda pregam essa situação como um propósito de Deus,um absurdo pois anula o principal atributo de Deus,a justiça.Se fosse um propósito seria para todos,Deus não opera jogando dados ,Sua ciência é perfeita.
O que ocorre é que muitos estão nascendo e recebendo o resultado da conseqüência dos maus atos praticados em existências anteriores,geralmente sob a forma de dor,miséria e sofrimento. O tempo da justiça Divina só compete a Deus,inevitavelmente aquele que pratica o mal responderá pelos seu atos,assim como será recompensado aquele que pratica o bem, quer nessa vida quer noutra.No entanto é bom deixar claro que em muitos dos casos a alma que habita uma criança que se encontra numa cadeira de rodas,acamada ou enferma, não está recebendo a punição dos seus pecados mas sim uma provação escolhida pelo próprio espírito antes de encarnar, com o intuito de elevar-se espiritualmente através do sofrimento temporário de sua passagem pela terra( ver livro dos espíritos de Allan Kardec),geralmente são espíritos muito evoluídos.Tal conhecimento não extingue o dever humano de auxiliar os mais necessitados,a caridade é o bálsamo que alivia o sofrimento daquele que recebe e eleva a alma daquele que o dá.
Bhaktivedanta Swami Prabhupada fundador da Sociedade Internacional da Consciência de Krishna explica tal processo:
“As reações pecaminosas cometidas ficam armazenadas sob a forma de semente,não se sabe quando irão brotar criar raízes e gerar frutos em forma de dor e sofrimento”

Os versículos bíblicos a seguir ilustram bem a questão da justiça Divina:
Pelo que ouvi-me, vós homens de entendimento: longe de Deus o praticar a maldade, e do Todo-Poderoso o cometer a iniqüidade!
Pois, segundo a obra do homem, ele lhe retribui, e faz a cada um segundo o seu caminho.
Na verdade, Deus não procederá impiamente, nem o Todo-Poderoso perverterá o juízo.
Quanto mais Àquele que não faz acepção das pessoas de príncipes, nem estima o rico mais do que o pobre; porque todos são obras de suas mãos.
Porque Deus não sobrecarrega o homem mais do que é justo,para o fazer ir a juízo diante Dele. JóCap 34v11,12,19,23
“Por que, pois, se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados.” Lamentações Cap 3v39
Analisando o livro de Jó e possível observar os versículos onde Elifaz ,amigo de Jó o repreende e mostra a razão de seu sofrimento,lembrando que Jó sempre foi um homem justo e as acusações que serão aqui mostradas não foram praticadas por Jó durante sua vida,provavelmente numa vida anterior:
JóCap22
5 Não é grande a tua malícia, e sem termo as tuas iniqüidades?
6 Pois sem causa tomaste penhores a teus irmãos e aos nus despojaste dos vestidos.
7 Não deste ao cansado água a beber, e ao faminto retiveste o pão.
8 Mas ao poderoso pertencia a terra, e o homem acatado habitava nela.
9 Despediste vazias as viúvas, e os braços dos órfãos foram quebrados.
10 Por isso é que estás cercado de laços, e te perturba um pavor repentino,
11 ou trevas de modo que nada podes ver, e a inundação de águas te cobre.
Os versículos à seguir mostram claramente a presença da reencarnação em outra resposta dada por Eliafaz à Jó:
Jó Cap8
8Pois, eu te peço, pergunta agora às gerações passadas; e prepara-te para a inquirição de seus pais.
9Porque nós somos de ontem, e nada sabemos; porquanto nossos dias sobre a terra são como a sombra.
Muitos não  sabem mas a reencarnação era predominante no cristianismo até 553 d.C.A Igreja teve alguns concílios tumultuados. Mas o V Concílio de Constantinopla II (553) bateu o recorde em matéria de desordem e mesmo de desrespeito aos bispos e ao próprio Papa Vigílio, papa da época. O imperador Justiniano era um teólogo que queria saber mais teologia  que o papa. Sua mulher, a imperatriz Teodora,interfiria nos assuntos do governo do seu marido, e até nos de teologia, por ter sido ela uma prostituta, isso era motivo de muito orgulho por parte das suas ex-colegas. Ela sentia, por sua vez, uma grande revolta contra o fato de suas ex-colegas ficarem decantando tal honra, para acabar com esta história, mandou matar todas as prostitutas da região de Constantinopla – cerca de quinhentas.
Como o povo naquela época era reencarnacionista, e em sua maioria cristãos, passaram  a chamá-la de assassina, e a dizer que deveria ser assassinada, em vidas futuras, quinhentas vezes; que seria seu carma por ter mandado assassinar as suas ex-colegas prostitutas. O certo é que Teodora passou a odiar a doutrina da reencarnação  e como mandava e desmandava através de seu marido, resolveu partir para uma perseguição, sem tréguas contra essa doutrina e contra o seu maior defensor entre os cristãos, Orígenes, cuja fama de sábio era motivo de orgulho dos seguidores do cristianismo, apesar  ter ele vivido quase três séculos antes. Como a doutrina da reencarnação pressupõe a da preexistência do espírito, Justiniano e Teodora partiram primeiro, para desestruturar a da preexistência, com o que estariam, automaticamente, desestruturando a da reencarnação. Em 543, Justiniano publicou um édito, em que expunha e condenava as principais idéias de Orígenes, sendo uma delas à da preexistência. Muito antes da vinda de Jesus a doutrina da reencarnação já existia e é grande o número de seguidores, principalmente nos países considerados orientais. Todo estudioso do catolicismo sabe da existência deste Concílio, mas alguns querem mudar a história…

O psicólogo Júlio Peres, do Instituto de Terapia Regressiva Vivencial Peres,fez um mapeamento de ondas cerebrais de pacientes em regressão à vidas passadas para se saber qual ou quais as áreas do cérebro que estariam em atividade naquele momento. Assim, alguns pacientes foram submetidos a uma tomografia com emissão de radifármaco (método spect), cujos exames foram analisados pelo médico Andrew Newberg, especialista em estados modificados de consciência da Universidade da Pensilvânia, Estados Unidos. Estes estudos revelaram que as áreas do cérebro mais requisitadas durante a regressão de memória são as do lobo médio temporal e as do lobo pré-frontal esquerdo, que respondem pela memória e pela emoção. Ou seja, não é fruto da imaginação. “Se o paciente estivesse criando uma estória, o lobo frontal seria acionado e a carga emocional não seria tão intensa“, conforme a explicação de Júlio Peres.
Em 1998 muitos riram e acharam um absurdo a idéia do jovem físico Hélder Bértolo de tentar verificar se existiria ativação do córtex visual (na zona occipital do cérebro), nos cegos de nascença. Mas a investigadora e neurologista Teresa Paiva, que dirige a Consulta de Sono no Hospital de Santa Maria em Portugal, reconheceu ali potencial e sugeriu que se utilizassem os sonhos como ferramenta de trabalho.
Não se enganou no palpite e nem sequer se surpreendeu com os resultados surpreendentes do projeto “O sonho e a imagem em invisuais, abordagem biofísica e neurofisiológica”, que ela própria coordenou e que para o jovem investigador foi tese de mestrado em biofísica.
“Havia muito pouca bibliografia sobre os sonhos dos cegos, e a que existia, defendia que se baseavam em estados emocionais, sensações tácteis e auditivas “, lembra Hélder Bértolo.
A pesquisa em que os investigadores portugueses se lançaram, no início de 1998, demonstrou o contrário. Os sonhos dos cegos não só têm uma componente visual muito forte, como existe uma correlação entre seus relatos e os sinais detectados no eletroencefalograma (EEG). Resultados inéditos, que o grupo publicou na literatura internacional.
Ora como podem cegos de nascença sonhar com imagens se nunca enxergaram?
Nunca enxergaram nesta vida, o que não extingue memórias visuais de vidas passadas.
O teólogo e professor universitário Severino Celestino da Silva não aceita críticas sem fundamentos lógicos. Cansado de ouvir falar que a Bíblia condena a reencarnação, consultou 16 Bíblias e ali encontrou disparidades de conteúdo. Lembrou-se das palavras de São Jerônimo: “A verdade não pode existir em coisas que divergem”. Decidiu mergulhar na fonte hebraica da Bíblia, comparou com as versões em grego e latim, e descobriu que as traduções apresentam conceitos políticos e pessoais dos seus tradutores, que comprometeram sua autenticidade. Debruçou-se na pesquisa, teve a idéia de reunir o resultado no livro
Analisando as Traduções Bíblicas,
que aponta as distorções ocorridas nos textos sagrados de Moisés até hoje. A obra teve tamanha repercussão pelo Brasil afora e até no exterior (três edições em menos de dois anos), que já recebeu proposta ser editada em espanhol e esperanto.

Os segmentos a seguir de textos em hebraico e em grego, a transliteração e a respectiva tradução dos mesmos, foi um exaustivo trabalho do escritor auxiliado pelo professor israelita de hebraico Avraham Avdan. As regras utilizadas para transliteração foram baseadas nas normas gerais estabelecidas pela Academia de Língua hebraica. Comparando os textos bíblicos originais em Hebraico e as interpretações dos mesmos textos contidas nas Bíblias, duas coisas chamam a atenção,a omissão de todos os trechos que falam em “volta do espírito…” e em “renascimento” e a inserção, em algumas Bíblias, de palavras que simplesmente não constam no texto original, como “espíritas” e “médiuns espíritas” demonstrando uma atitude tendenciosa a condenar o espiritismo.
A Bíblia de Jerusalém, Edições Paulinas, por exemplo, considerada a melhor edição da Sagrada Escritura, em português, traz, em sua apresentação, a informação de que a sua tradução foi realizada por uma equipe de católicos e protestantes. Seria esta Bíblia, então, traduzida de forma imparcial? Será que a Igreja permitiria a publicação de trechos que sustentam a Reencarnação? A análise dos trechos abaixo mostra, claramente, que não:
Gênesis 2:7
Tradução bíblica atual:
“E formou Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o sopro da vida; e o homem foi feito alma vivente”
Texto original em hebraico:

Expressão traduzida resultante do original Hebraico:
E formou Deus o homem do pó da terra, soprou em suas narinas o sopro de vidas; e o homem foi feito alma vivente”

Epístola de Paulo a Tito (Tito 3 : 5)
Tradução bíblica atual:

“Não em virtude de obras de justiça que nós houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou mediante
o lavar da regeneração e renovação pelo Espírito Santo”

Texto original em grego:

Expressão Traduzida Resultante do Original Grego :
“… não por obras da justiça que tivéssemos feito, mas segundo sua misericórdia nos salvou pelo lavatório da reencarnação, e pelo renascimento de um espírito santo”

Salmo 19 : 8

Texto Hebraico original:

Tradução resultante do original em Hebraico :
” O ensinamento de Deus é perfeito, faz o espírito voltar. O testemunho de Deus é verdadeiro, transforma o simples em sábio.”
Observe a tradução feita em algumas Bíblias :
” A Lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma (?????) . O Testemunho de Deus é fiel, e dá sabedoria ao simples”
” A lei do Senhor é sem defeito, ela conforta a alma (????). Seguro é o testemunho do Senhor, torna sábios os simples”
” A lei de Iahvéh é perfeita, faz a vida voltar (????). O testemunho de Iahvéh é firme, torna sábio os simples”
Nota-se, nitidamente, a omissão do trecho “faz o espírito voltar”. É obvio que a igreja jamais aceitaria tal tradução!

Entre os fariseus, havia um homem chamado Nicodememos, senador dos judeus – que veio à noite ter com Jesus e lhe disse: “Mestre, sabemos que vieste da parte de Deus para nos instruir como um doutor, porquanto ninguém poderia fazer os milagres que fazes, se Deus não estivesse com ele.”
Jesus lhe respondeu: “Em verdade, em verdade, digo-te: “Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo.”
Respondeu-lhe Nicodemos: “Como pode isso fazer-se?” – Jesus lhe observou: “Pois quê! és mestre em Israel e ignoras estas coisas? Digo-te em verdade, em verdade, que não dizemos senão o que sabemos e que não damos testemunho, senão do que temos visto. Entretanto, não aceitas o nosso testemunho. – Mas, se não me credes, quando vos falo das coisas da Terra, como me crereis, quando vos fale das coisas do céu?” ( JOÃO, cap. III, v 1 a 12.)

“Então conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.”
(Jesus Cristo)




domingo, 3 de julho de 2011

...voz no coração...


Alma irmã!...
Não me condenes,
venho ofertar-te
renovação e experiência
e mostrar-te nos outros
os irmãos do caminho
que amam, sofrem e aprendem
qual te acontece,
a fim de que te movas
ao sol da compaixão.
Venho mostrar-te ainda
o peso que há na culpa
e o valor do perdão,
sobretudo, sou eu
quem te revela
a grandeza do amor
na luz da compreensão.
Peço: não me censures.
Venho em nome de Deus,
sou sua dor.

Meimei

...entregar para Deus...

...muita luz...

ENTREGAR PARA DEUS

Comum ouvir-se, aqui e além, pessoas de convicção religiosa declarando-se decididas a transferir para Deus as responsabilidades que lhes concernem.

Receando sacrifícios e alérgicas a problemas, desertam da obrigação e asseveram que Deus lhes tomará o lugar.

Diante de um esclarecimento que lhes reclame desistência a vantagens humanas ou à frente de trabalho que lhes rogue humildade, ausentam--se apressadas da esfera de luta, dizendo-se tão confiantes em Deus que não hesitam entregar-lhe as tarefas que lhes dizem respeito, tal se o Criador lhes fosse assalariado vulgar.

Para elas, Deus é obrigado a ocupar-se com a limpeza da casa, a transformar-se em aio vigilante de pirralhos inconscientes ou a enviar-lhe mensageiros que substituam o guarda de trânsito ou o entregador do armazém.

A Doutrina Espírita chega ao mundo para erradicar-nos da alma semelhantes ilusões, explicando-nos que a Sabedoria Maior nos concede os ingredientes da vida, em regime de empréstimo, para a execução da tarefa necessária à felicidade e ao
aperfeiçoamento de nós mesmos.

Apostolados domésticos, realizações sociais, espinhos de profissão, holocaustos de família, calvários de testemunhos de amor e desapego são, na essência, empreitadas que solicitamos à Providência Divina, antes da reencarnação, prometendo esforço máximo na desincumbência de tais compromissos.

Nós que nos referimos a Jesus, a cada passo da crença, não poderemos esquecer que ele, o Mestre, não relegou para Deus o áspero ofício de esclarecer-nos, o que fez por si mesmo, à custa da própria dilaceração.

Cristãos responsáveis, urge saibamos abraçar a renovação a que somos intimados pela mensagem do Evangelho Redivivo, francamente dispostos a largar o comodismo de tudo endereçar para o Céu, aprendendo a entregar para Deus a consciência do
dever bem cumprido e o serviço pronto.

(Do livro 'SOL NAS ALMAS", pelo Espírito André Luiz, psicografia do médium Waldo Vieira).