sexta-feira, 19 de agosto de 2011

se...

Se eu pudesse deixar algum presente a você,
deixaria aceso o sentimento de amor à vida dos seus semelhantes .
A consciência de aprender tudo o que nos foi ensinado pelo amor profundo.
Lembraria os erros que foram cometidos, como sinais
para que não mais se repetissem.
...A capacidade de escolher novos rumos.
Deixaria para você, se pudesse, o respeito aquilo que é indispensável:
alem do pão, o trabalho e a ação benfeitora.
Deixaria a convicção de que não vale a pena ferir ninguém , este é o prazer mais ilusório que existe e abre um buraco no seu peito .
E, quando tudo mais faltasse, para você eu deixaria, se pudesse, um segredo. O de buscar no interior de si mesmo a resposta para encontrar a saída.

Mahatma Gandhi

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

...A vida!!...



A vida é sempre coerente... Veja porque:
Não há vida sem responsabilidade.
Todo ser tem direitos e obrigações.

Não há ação sem testemunha.
Somos participantes da Vida Universal.

Não há bem ou mal gerado espontaneamente.
Todo ato surge após o autor.

Não há erro com razão.
Só a verdade é lógica.

Não há sentimentos incontroláveis.
O espírito é o criador da própria emoção.

Não há dificuldade intransponível.
Cada aluno recebe lições conforme o entendimento que evidencie.

Não há perfeita alegria que viceje no insulamento.
A felicidade é bênção de luz que apenas medra no terreno da solidariedade.

E, finalmente...

NÃO HÁ PONTO FINAL PARA O AMOR.
O AMOR É VIDA E A VIDA É ETERNIDADE.

"André Luiz"

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Máximas de Chico Xavier



 Irmãos e irmãs me escrevem, perguntando se eu me recordo de algumas máximas pronunciadas por Chico Xavier, no tempo em nos encontrávamos encarnados e vivendo na mesma cidade de Uberaba. Lembro-me, sim, de alguns conceitos do grande medianeiro, que, inclusive, cheguei a colecionar nas páginas de um caderno que, infelizmente, com a minha desencarnação, se extraviou com, praticamente, metade da biblioteca que eu sempre mantive em minha casa. No entanto, a fim de atender às carinhosas solicitações que me foram endereçadas, abaixo transcrevo o que a memória conseguiu registrar de maneira indelével. - A Verdade é inegociável. - Eu não trabalho para os espíritas e nem para os espíritos: eu trabalho para Jesus Cristo! - Muitos espíritas acham que Jesus só cuida deles... Ele cuida da Humanidade inteira! - O espírita pensa muito pequeno. - A mediunidade não evolui como uma pedra que se rola montanha abaixo, mas sim como uma pedra que se rola montanha acima. - Motivos para chorar eu tenho de sobra como qualquer pessoa, mas eu não posso ficar sentado, esperando que alguém se compadeça e venha me trazer um lenço... Não é isto o que a Doutrina nos ensina. - O espírita que não se preocupa com a sua renovação íntima ainda não compreendeu a essência do Espiritismo. - Quando alguém me anuncia como sendo o famoso Chico Xavier, eu tenho vontade de sumir. - Se os espíritas não a estragarem, o Espiritismo é uma doutrina muito promissora... Mas, sinceramente, eu tenho medo. Olhem o que ocorreu com o Cristianismo! - Se tirarem Jesus do Espiritismo, eu não fico nele nem um minuto a mais, e quem ficar que faça bom proveito. - Emmanuel, um dia, me disse que eu me preparasse para receber mensagem de um dos Apóstolos... Ele me avisou que, dentre outras coisas, eu precisaria ficar sem comer carne e me isolar por vários dias. Então, eu agradeci e respondi que ficava muito satisfeito com as mensagens que ele pudesse escrever por meu intermédio. - Eu não entendo Espiritismo sem trabalho constante na caridade. - No médium vaidoso, a vaidade é como se fosse uma chaga inoculada numa estrela – que é a mediunidade! - No médium vaidoso, a mediunidade é um problemão, porque ele não sabe o que está arranjando para o futuro. Melhor que deixasse a mediunidade e ficasse só com a vaidade... - Certa vez, um repórter me perguntou o que eu ganhava com a mediunidade. Respondi a ele: uma surra por dia!... - Já me roubaram um livro inteiro dentro da minha casa... Quando me preparava para entregá-lo a Editora, o espírito de Emmanuel falou comigo: - Chico, este livro não pode ser publicado, porque foi copiado... Daí a uns dois meses, apareceu um livro com todos os temas que Emmanuel havia escrito por meu intermédio. - A pessoa não precisa fazer nada contra quem esteja fazendo mal a ela... A sentença já está lavrada e o choque de retorno haverá de ser muito duro!... - Todos aqueles que me perseguiram, e já desencarnaram, se viram tão enrolados depois da morte que não apareceram mais. - Um amigo me fez a seguinte pergunta: - Chico, você ora pelos seus adversários? – Oro, sim – respondi a ele –, para ver se eles me batem menos, porque sem apanhar de tudo eu sei que não posso ficar. - Achei engraçado uma senhora que veio nos visitar e me disse: - Chico, me deixa tocar você para ver se você é de verdade... Eu penso que ela imaginava que eu não fosse feito de carne e osso!... - Os intelectuais espíritas me cansam! - Eu gosto de conversar sobre Doutrina, mas tem gente que quer todas as respostas prontas e acham que, na condição de médium, eu tenho a obrigação de lhes dar todas elas. - Quando eu me queixei ao Dr. Bezerra de Menezes de minhas doenças, que sempre foram muitas, ele me disse: - O médium carregado de doenças é um médium multivacinado contra a obsessão!... INÁCIO FERREIRA - espírito CARLOS BACCELLI - Médium

terça-feira, 2 de agosto de 2011

...por bondade...




Mestre, insufla a bondade em nossos corações...
Habitua-nos ao Bem, para que o mal não nos controle os impulsos.

Que em nossa palavra não haja maledicência...

Nem em nossas atitudes, intenção distorcida.

Que sejamos, em relação aos outros, transparentes em nossos sentimentos.

Faze-nos naturalmente bons!

Que ninguém nos procure em vão ou se frustre na expectativa de encontrar-Te em nossa presença.

Torna-nos, Senhor, instrumentos da Tua bondade.

Quão triste é ser uma árvore desprovida de frutos ou uma fonte que se nega ao sedento!...

Que, ao se referirem a nós, as pessoas nos abençoem quanto a Humanidade inteira Te bendiz.

Se já possuímos relativa claridade no cérebro, é grande a nossa carência de luz no coração!

Pelo Espírito: Irmão José
Do livro: Preces e Orações
Psicografia: Carlos A. Baccelli

...as diferenças entre religião e espiritualidade...



A religião alimenta a mente; a espiritualidade, a alma!!

A religião não é apenas uma, são centenas.
A espiritualidade é apenas uma.
A religião é para os que dormem.
A espiritualidade é para os que estão despertos.
A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados.
A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior.
A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.
A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.
A religião ameaça e amedronta.
A espiritualidade lhe dá Paz Interior.
A religião fala de pecado e de culpa.
A espiritualidade lhe diz: "aprenda com o erro".
A religião reprime tudo, te faz falso.
A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!
A religião não é Deus.
A espiritualidade é Tudo e, portanto é Deus.
A religião inventa.
A espiritualidade descobre.
A religião não indaga nem questiona.
A espiritualidade questiona tudo.
A religião é humana, é uma organização com regras.
A espiritualidade é Divina, sem regras.
A religião é causa de divisões.
A espiritualidade é causa de União.
A religião lhe busca para que acredite.
A espiritualidade você tem que buscá-la.
A religião segue os preceitos de um livro sagrado.
A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.
A religião se alimenta do medo.
A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.
A religião faz viver no pensamento.
A espiritualidade faz Viver na Consciência.
A religião se ocupa com fazer.
A espiritualidade se ocupa com Ser.
A religião alimenta o ego.
A espiritualidade nos faz Transcender.
A religião nos faz renunciar ao mundo.
A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.
A religião é adoração.
A espiritualidade é Meditação.
A religião sonha com a glória e com o paraíso.
A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.
A religião vive no passado e no futuro.
A espiritualidade vive no presente.
A religião enclausura nossa memória.
A espiritualidade liberta nossa Consciência.
A religião crê na vida eterna.
A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.
A religião promete para depois da morte.
A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida.

(AUTOR DESCONHECIDO)

...palpite errado...


Jovino era médium vidente. Percebia,freqüentemente, junto de si, simpático Espírito que se dizia seu protetor. Habituara-se a consultá-lo, em princípio a respeito de questões doutrinárias; depois, problemas pessoais; finalmente, a pretexto de qualquer assunto.

Quando adquiriu um automóvel, motorista inexperiente, incorporou a ajuda do acompanhante espiritual a partir da sua indecisão, num cruzamento movimentado, quando este lhe falou, resoluto:

- Vai que dá!

E Jovino foi... Daí em diante, encontrou no mentor um eficiente "co-piloto". Em qualquer dificuldade no trânsito, aguardava o "sinal verde":

- Vai que dá!

Certa feita, transitava por estrada acidentada quando, no alto de uma encosta, avistou enorme caminhão que iniciava a descida do outro lado, em alta velocidade. Lá embaixo havia ponte estreita, com passagem para um veículo apenas. Jovino vacilou. Daria tempo para cruzá-la antes da chegada do caminhão? O mentor veio em seu socorro:

- Vai que dá!

Confiante, o médium pisou no acelerador e desceu a encosta imprimindo velocidade ao veículo. O velocímetro atingiu rapidamente a marca dos 100 quilômetros horários, impulso aumentando sempre... No entanto, ao entrar na ponte, viu que o caminhão entrara, também, do outro lado! O choque, de conseqüências catastróficas, era inevitável! Jovino arregalou os olhos, apavorado, enquanto o mentor, ao seu lado, dizia-lhe, num murmúrio desolado:

- Xii! Acho que não vai dar, não!


Há "mentores espirituais" cuja sabedoria não vai além da ignorância dos consulentes. Estaremos à mercê de seus palpites sempre que vulgarizarmos o intercâmbio com o Além, transformando-o em consultório de indagações pueris, relacionadas com assuntos sobre os quais nos compete decidir.

(Do livro "Atravessando a rua", Richard Simonetti)