"Nunca
escarneça do sexo, porque o sexo é manancial de criação divina, que não
pode se responsabilizar pelos abusos daqueles que o deslustram (...).
Em qualquer área do sexo, reflita antes de se comprometer, de vez que a
palavra empenhada gera vínculos no espírito (...). Use a consciência,
sempre que se decidir ao emprego de suas faculdades genésicas,
imunizando-se contra os males da culpa. Em toda comunicação afetiva,
recorde a regra áurea: "não faça a outrem o que não deseja que outrem
lhe faça" (...) Se alguém errou na experiência sexual, consulte o
próprio íntimo e
verifique se você não teria incorrido no mesmo erro se tivesse
oportunidade. Não julgue os supostos desajustamentos ou as falhas
reconhecidas do sexo
e sim respeite as manifestações sexuais do próximo, tanto quanto você
pede respeito para aquelas que lhe caracterizam a existência,
considerando que a comunhão sexual é sempre assunto íntimo entre duas
pessoas, e, vendo duas pessoas unidas, você nunca pode afirmar com
certeza o que fazem; e, se a denúncia quanto à vida sexual de alguém é
formulada por parceiro ou parceira desse alguém, é possível que o
denunciante seja mais culpado quanto aos erros havidos, de vez que, para
saber tanto acerca da pessoa apontada ao escárnio público, terá
compartilhado das mesmas experiências.
Em todos os desafios e problemas do sexo, cultive a misericórdia para
com os outros, recordando que, nos domínios do apoio pela compreensão,
se hoje é seu dia de dar, é possível que amanhã seja o seu dia de
receber.
André Luiz
Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Do livro: Sinal Verde
Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Do livro: Sinal Verde
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